Artes/cultura
13/01/2020 às 07:00•1 min de leitura
Enquanto um grupo de jovens ou adultos se reúne para montar cidades e castelos com peças de LEGO, uma equipe de cientistas da Universidade de Lancaster resolveu ir além e investigar toda a capacidade dessas pequenas peças a temperaturas abaixo de zero. Produzindo as peças desde 1963, empresa é considerada uma das maiores fabricantes de brinquedos de construção de todo o mundo e sempre inspirou a curiosidade de estudiosos sobre seus usos, benefícios e principalmente, a sua composição e formato.
Isso tudo porque, o que aparentemente parece ser fabricado com um plástico simples, na verdade é composto por um material conhecido como ABS (acrilonitrila-butadieno-estireno), mesma substância utilizada como filamento para impressoras 3D. Esse material provou a sua resistência em testes com os blocos do brinquedo unidos a uma temperatura muito próxima de zero.
Para a classe científica, isso prova que além da composição reforçada do LEGO, o formato de seus tijolos evita que suas peças sofram com os mais diversos tipos de impacto — como variações de temperatura. A publicação divulgada pelo portal Nature Scientific Reports afirma ainda o brinquedo ainda será fonte de diversos estudos.