
Ciência
18/02/2020 às 09:00•2 min de leitura
Coincidindo com o 80º voo do Falcon 9 ao espaço, a SpaceX, companhia fundada pelo megaempresário Elon Musk, lançou mais um lote de 60 satélites Starlink à órbita terrestre, ampliando o número para um total de 300 já estacionados. Lançado da base de Cabo Canaveral às 10 da manhã da segunda-feira, dia 17, a ação consiste em um plano que busca levar conectividade de internet de forma barata e rápida para locais isolados como bases distantes, embarcações em alto-mar e comunidades de pouco acesso à rede.
A iniciativa do projeto de Elon Musk dá continuidade ao plano de levar 42.000 satélites para orbitar o planeta. Porém, trata-se de uma atividade de processo lento já que envolve transportes espaciais, e especula-se que o Falcon 9 terá que realizar quase 700 voos para completar a entrega dos equipamentos, caso siga o ritmo de lotes de 60. Apesar disso, a companhia tem uma autorização muito restrista para instalação de satélites, com um limite de 12 mil, algo que deverá ser resolvido nos próximos anos.
Com o início em janeiro de 2019, a companhia afirma que, para obter uma cobertura mínima da pretendida, deverá ter realizado a instalação de cerca de 400 unidades em órbita, enquanto 800 são requeridos para obter uma cobertura moderada.
Today’s launch of 60 Starlink satellites to orbit marked Falcon 9’s 80th successful flight! More photos → https://t.co/095WHX44BX pic.twitter.com/iFdIX7lnm4
— SpaceX (@SpaceX) February 17, 2020
"O lançamento de hoje de 60 satélites Starlink para a órbita marcou o 80º vôo bem-sucedido do Falcon 9! Mais fotos →http://flickr.com/spacex"
Apesar do lançamento para a distribuição dos satélites ter sido um sucesso, um evento em específico chamou a atenção dos técnicos da SpaceX. Segundo equipe, o primeiro estágio do foguete não conseguiu realizar o pouso como previsto, perdendo-se no mar sob a plataforma de pouso. O incidente, que ainda vem sendo investigado por ter ocorrido por razões desconhecidas, não chega a preocupar a equipe, mas liga o alerta para evitar a perda de equipamentos e aumentar um custo que, por si só, já é relativamente alto.
Há preocupação também dos profissionais astrônomos, que acreditam que a rede orbital de satélites poderá impactar no brilho natural espacial, "poluindo" a atmosfera e ofuscando o céu estrelado.
A rede Starlink está prevista para operar até metade de 2020, atendendo inicialmente clientes norte-americanos e canadenses.
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