Ciência
21/02/2020 às 13:00•1 min de leitura
Um grupo de pesquisadores da Universidade de New South Wales, na Austrália, analisava uma tábua com mais de 3.700 anos que pertenceu a uma civilização antiga da Babilônia e o conteúdo surpreendeu a todos por revelar que cidadãos estavam estudando trigonometria há muito mais tempo do que se imaginava.
O Dr. Daniel Mansfield fez questão de ressaltar o quanto essa descoberta é importante, deixando seu grupo orgulhoso dos esforços depositados na pesquisa. Ao analisar com precisão, a equipe percebeu que se tratava de uma tabela trigonométrica que estudava e classificava as formas geométricas de uma forma bem diferente do que se conhece hoje.
Boa parte dos historiadores associa o pioneirismo nos estudos trigonométricos aos gregos, mas a descoberta do Dr. Mansfield comprova que os povos da Babilônia já faziam tal estudo 1.500 anos antes dos matemáticos da Grécia.
A tábua mostra uma forma diferente de analisar as formas, focando mais nas proporções, não nos ângulos e círculos. Graças as discrepâncias com os preceitos aritméticos e geométricos, o método trigonométrico da Babilônia encontrado na tábua detalha como os estudiosos da época pensavam na matemática; tudo isso de forma explicada nos escritos.
Mesmo com mais de três milênios, a relevância da descoberta é inegável, tendo influência direta em áreas como topografia, computação gráfica, ensino e muitas outras.