Artes/cultura
21/03/2020 às 09:00•1 min de leitura
A saga Star Wars se consolidou um dos maiores marcos do cinema devido aos seus personagens icônicos e ao universo criado com tanta riqueza de detalhes que chega a parecer real, mesmo se tratando de uma ficção científica. No entanto, um estudo astronômico mostrou que um dos elementos fictícios retratados na obra pode estar se aproximando cada vez mais de um status de realidade.
Uma das primeiras cenas mostradas em Star Wars: Episódio IV — Uma Nova Esperança mostra Luke Skywalker (Mark Hamill), personagem principal, do lado de fora de sua casa encarando o céu em seu planeta, Tatooine. Na cena, são mostrados dois sóis, algo completamente distante da concepção terrestre, acostumados com a ideia de astros solitários. Pesquisadores chegaram à conclusão de que a configuração individual conhecida na Terra pode ser tão comum quanto dois astros unidos.
(Fonte: T. Pyle/NASA/Reprodução)
A dinâmica de astros organizados em pares fez os cientistas levantarem muitas questões, principalmente no que diz respeito à gravidade. Finalmente, algumas hipóteses mais seguras foram elaboradas.
A primeira foi feita considerando uma boa distância entre os dois astros: nesse caso, um planeta consegue orbitar um deles tranquilamente, sem ter qualquer interferência na gravidade devido ao distanciamento em que se encontram.
Já a segunda supõe uma situação contrária: nesse cenário, o planeta também pode orbitar em paz, mas ele considera o par de astros como uma única grande estrela, e a rota é traçada em torno da dupla de uma única vez.
A configuração é rara, pelo que se sabe até então, e o principal interesse dos cientistas é descobrir se a dinâmica é capaz de permitir a sobrevivência de humanos. Esse é um próximo passo para a pesquisa.