Esportes
10/04/2020 às 06:00•2 min de leitura
Em meio à pandemia causada pela propagação do coronavírus em diversos países, as complicações causadas pela covid-19 fizeram com que algumas pessoas se perguntassem se a cannabis, ou melhor falando, se o canabidiol (CBD), que é uma das substâncias presente na planta, poderia curar ou auxiliar no tratamento da doença provocada pelo vírus.
Existem alguns estudos iniciados em diversos países, antes da fase inicial do surto, que buscam analisar os efeitos da planta. Um deles, realizado na Universidade da Carolina do Sul (Estados Unidos) já apontava que a cannabis pode reduzir processos inflamatórios dentro do organismo, mas por outro lado, também poderia aumentar o risco de infecção devido à redução da resposta imunológica que seria gerada.
(Fonte: Pixabay)
Com base nesse conhecimento, a Universidade de Miami (Estados Unidos) tem buscado entender como o organismo dos usuários de maconha medicinal que foram afetados pelo vírus estaria respondendo. Mas a verdade é que até o momento nenhum estudo foi concluído no sentido de comprovar que o uso medicinal da planta seria eficaz para o tratamento da covid-19, até porque ainda não houve tempo hábil para que ele fosse desenvolvido e plenamente comprovado cientificamente.
Tendo em vista que a maconha pode provocar problemas respiratórios, seu uso não é recomendado pelos especialistas de saúde. E uma vez que a covid-19 é responsável por desencadear insuficiência respiratória em alguns casos, a possibilidade de desenvolver os sintomas da doença também aumentaria.
Tanto a busca por um novo antiviral ou vacina, quanto a expectativa que um composto já existente possa auxiliar no combate à doença provocada pelo coronavírus tem rendido um número considerável de pesquisas em diversos países. De forma geral, todas elas desempenham um papel crucial na busca por respostas que nos ajudem tanto a entender como o vírus se comporta após invadir o organismo e até mesmo quais seriam as formas mais eficientes de combatê-lo.
(Fonte: Pixabay)
Enquanto nenhuma resposta conclusiva é encontrada, resta-nos ficar de olho nas recomendações feitas pelos organismos de saúde, tomar cuidados de higiene e evitarmos contato com a região dos olhos, mucosas e boca para reduzir a probabilidade de contágio e contribuir com a redução da curva de casos. Além disso, a busca por boas notícias relacionadas ao coronavírus também pode nos ajudar muito a enfrentar esse momento de tanta indefinição.