Artes/cultura
22/04/2020 às 11:02•2 min de leitura
A China continua com o seu plano de explorar nosso satélite natural e agora, ela está em busca de "ter um pedaço" da Lua. Para realizar essa missão, foi planejada a sonda robótica Chang'e 5, que deverá ser lançada ainda esse ano. Ela faz parte da terceira fase do programa Chang'e da China, que procura recolher amostras do corpo celeste.
O local escolhido para o desembarque do robô será a região de Rümker, conhecida por ser um local remoto e com atividades vulcânicas. Já a fase anterior (Chang'e 4) está em expedição na parte mais distante da Lua. A missão Chang'e 5 está dividida em quatro etapas: um orbitador, um ascendente, um módulo de aterrissagem e um módulo de reentrada.
O orbitador e o ascendente terão a tarefa de levar o robô para a superfície lunar. Ao chegar na Lua, será o operador robótico o encarregado de coletar as amostras do solo lunar.
A volta para casa será feita pelo módulo de reentrada, que trará o operador e cerca de dois quilos de regolito lunar. Na Terra, esse conteúdo será armazenado em instalações especiais nos laboratórios, onde serão estudados e analisados pelos cientistas.
Modelo explicativo sobre as etapas da missão Chang'e 5
A sonda Chang'e 4 foi lançada no final de 2018 com o objetivo de explorar a parte mais escura da Lua. A China foi o primeiro país a conseguir chegar a esse hemisfério lunar.
Sua missão nessa área misteriosa da Lua é analisar o seu solo, verificando o seu potencial de cultivo de vida vegetal. Também foram feitos experimentos de radioastronomia.
O plano a longo prazo da China é a criação de uma base lunar no local, o que auxiliará na exploração do local mais facilmente, bem como de todo o planeta. Na próxima década, o país já espera fazer voos tripulados para a Lua.
Imagem capturada pela sonda Chang'e 4 da parte mais escura da Lua