Esportes
29/04/2020 às 13:30•2 min de leitura
Higienização é fundamental no combate à covid-19, causada pelo novo coronavírus, e a outras doenças infecciosas, e cientistas de Hong Kong podem ter trazido uma solução inovadora para o problema. Pesquisadores de uma universidade local desenvolveram um desinfetante antiviral de alta tecnologia que pode manter superfícies livres de vírus e bactérias por até 90 dias.
A novidade, entretanto, não foi uma resposta à pandemia, já que está sendo desenvolvida há 10 anos. Chamada de MAP-1, pode ser aplicada em lugares públicos, como botões de elevadores e corrimãos. “Esses locais são frequentemente tocados e, ao mesmo tempo, servem como um meio de transmissão de doenças”, declarou Joseph Kwan, pesquisador principal.
Desinfetante pode ser utilizado em locais públicos.
Um “manto de proteção” é formado por milhões de nanocápsulas contendo desinfetantes eficazes contra microrganismos mesmo depois de o produto ter secado. O segredo está em seus polímeros sensíveis ao calor, que liberam a substância protetora com o contato humano. De acordo com os cientistas, o produto é amigável ao meio ambiente e à pele humana.
Após testes clínicos serem bem-sucedidos em instituições locais, como hospitais e lares de idosos, a produção em massa do desinfetante foi aprovada e ele deve chegar aos mercados de Hong Kong ainda em maio. Ainda assim, com o auxílio de entidades, sua aplicação já foi feita nas casas de mais de mil famílias de baixa renda.
Apesar de sua utilidade em shoppings, escolas e centros de esporte, uma maior adesão pode ter um obstáculo e tanto: o preço alto. A embalagem com 50 ml do produto custa cerca de US$ 70 – e a aplicação em escolas pode chegar a US$ 6,4 mil, dependendo do tamanho da superfície (em conversão direta, R$ 34,9 mil). De qualquer forma, é uma nova estratégia de lutar contra a pandemia atual e as eventuais do futuro.
Lembrando que esse tipo de substância não deve ser ingerido nem utilizado para higienização do corpo humano.
Cientistas de Hong Kong criam desinfetante antivírus que dura 90 dias via TecMundo