Artes/cultura
21/05/2020 às 02:00•1 min de leitura
O isolamento social imposto pela pandemia do coronavírus fez com que milhares de pessoas aprendesse – ou tentassem – a viver em um espaço limitado, sem o tradicional convívio com conhecidos, vizinhos, amigos e familiares.
Até o momento, a sociedade tem tentado se habituar com essa nova atmosfera, mas o que nós estamos sendo “obrigados” a fazer, astronautas precisam fazer para o sucesso de suas missões.
Agora, o isolamento deve voltar a ser fonte de pesquisas científicas com o objetivo de estudar os impactos dos desafios físicos e mentais que missões tripuladas à Marte podem trazer. O programa Artemis da Nasa visa posar humanos na lua e a agência ainda sonha com as missões tripuladas para o planeta vermelho e, para preparar um vasto material científico capaz de dar subsídios para as missões, um novo experimento está “saindo do forno”.
O experimento Nasa-Rússia volta à ativa baseando-se em um estudo anterior, realizado por quatro meses em 2019. Desta vez, a agência procura voluntários dispostos a viver oito meses trancados em um local fechado no Institute for Biomedical Problems, em Moscou.
Instalações russas já serviram de base para outras pesquisas semelhantes
O instituto já foi utilizado em outras missões simuladas, quando equipes passaram 105 e 520 dias nas instalações em duas missões distintas. Desta vez, serão oito meses dentro de uma instalação fechada onde, segundo a declaração da agência, os voluntários serão submetidos a aspectos ambientais parecidos àqueles que os astronautas devem experimentar em missões futuras à Marte.
De acordo com a Nasa, a equipe viverá junta e isolada enquanto trabalha em pesquisas científicas. Com isso, os participantes devem ajudar os pesquisadores a compreender os efeitos físicos, psicológicos e fisiológicos do isolamento.
A Nasa está em busca de cidadãos norte-americanos entre 30 e 55 anos que falem russo e inglês. Além disso, o candidato deve ter treinamento militar ou PhD, mas diplomas de bacharel ou outra experiência relevante poderão ser consideradas, declarou a agência.