Ciência
15/06/2020 às 10:00•1 min de leitura
Em Ribeirão Preto (SP), cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade de São Paulo (USP) trabalham juntos para criar uma vacina contra o novo coronavírus. Ainda em estudos iniciais, os pesquisadores estão analisando antígenos vacinais.
Os pesquisadores também trabalham na busca por anticorpos que possam neutralizar o vírus em sua fase mais aguda, o que pode ajudar no tratamento das pessoas infectadas.
A Fiocruz também desenvolve pesquisas para o tratamento do Zika Vírus e da Chikungunya. (Fonte: Pixabay)
Além dos estudos sobre o novo coronavírus, existem pesquisas sobre doenças que assolam o Brasil há mais tempo. A Fiocruz trabalha para desenvolver uma vacina contra a malária por meio de estudos sobre a biologia da doença.
Em pesquisas mais adiantadas, os cientistas estão desenvolvendo anticorpos para auxiliar no tratamento da fase aguda da Zika Vírus e da Chikungunya, que são transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. Com resultados neutralizantes dos anticorpos, a pesquisa pode resultar num possível remédio.
A vacina desenvolvida pela empresa vai ser testada em camudongos. (Fonte: Pixabay)
Em Ribeirão Preto, uma empresa também conduz um estudo importante para combater a covid-19. De acordo com informações da Prefeitura de Ribeirão Preto, em coletiva de imprensa, a Farmacore Biotecnologia atua juntamente com 150 outras empresas do mundo inteiro para o desenvolvimento de uma vacina contra a doença.
Utilizando proteínas do novo coronavírus, a vacina deve começar a ser testada em camundongos a partir de julho. Depois de passar por essa fase, a vacina precisará passar pelos ensaios clínicos, etapa na qual precisa ser testada em seres humanos. Se tudo der certo, os testes com humanos poderão ser realizados em setembro.