Artes/cultura
22/06/2020 às 07:00•2 min de leitura
A China foi o local onde começou a pandemia do novo coronavírus, causador da covid-19. Com isso, o país se tornou um modelo de ações e um espelho seguido por muitas nações.
As atenções, principalmente em Pequim, foram redobradas quando a quantidade de casos voltou a aumentar na semana passada, porém, segundo o governo chinês, a situação já está sendo resolvida e o número de novos contaminados já diminuiu.
A população de Pequim tem passado novos momentos de tensão por conta da covid-19, já que, na semana passada, os casos voltaram a aumentar e com um crescimento diário de contaminados. A cidade chegou a ter mais de 100 novos casos. A situação acendeu um alerta no governo, que considera a situação extremamente preocupante.
Ao que tudo indica, os novos casos surgiram por conta de uma contaminação em massa que teria acontecido no mercado Xinfadi, um dos principais atacadistas da capital. Para evitar um novo desastre, Pequim iniciou testes e ações extraordinárias com o intuito de conter o vírus.
Testes são feitos com muita frequência na China, visando evitar novos casos. (Fonte: Stringer/AFP)
O governo, então, tomou algumas atitudes para que a redução pudesse acontecer. Começaram a serem feitos testes em restaurantes, mercados e universidades da cidade. Mesmo estando sob um sol escaldante de verão, foram feitos mais de 2 milhões de testes neste mês.
A capital chinesa tem 2.083 estações de testes operando em 474 regiões da cidade. Segundo Gao Xiaojun, porta-voz da Comissão de Saúde de Pequim, eles estão preparados para fazer 1 milhão de testes por dia.
Todas essas ações e cuidados conseguiram frear um possível surto em Pequim, que, no domingo (21), apresentou apenas nove novos casos da covid-19. Vale ressaltar que por lá uma subnotificação seria mais complicada, visto que existe uma grande disponibilidade de testes.
(Fonte: Pexels)
As preocupações em boa parte do mundo, fora a América, é quanto a possibilidade de uma segunda onda de contaminados e de terror causados pelo novo coronavírus. Para tentar evitar isso, cientistas do mundo todo estão trabalhando em busca de uma cura para tratar os doentes e de uma vacina para previnir contra o Sars-CoV-2.
Coréia do Sul, China e alguns países da Europa ainda não desligaram os sinais de alerta e a atenção continua redobrada.