Ciência
27/10/2020 às 06:00•2 min de leitura
Notícias sobre asteroides se aproximando da Terra, bolas de fogo cruzando os céus e cometas com suas caudas brilhantes desfilando pela órbita terrestre têm sido cada vez mais frequentes.
Somente em 2020, já tivemos o cometa Neowise sendo registrado em todo o Brasil, pedaços de rochas espaciais caindo no sertão de Pernambuco e a NASA pousando no Bennu, conhecido como o “asteroide do fim do mundo”.
Mesmo se falando tanto nesses corpos celestes, muita gente ainda os confunde e acaba usando os termos de forma errada. Você sabe quais são as diferenças entre eles? Confira.
Objetos rochosos, formados por detritos que restaram das colisões entre planetas e outros tipos de fragmentos, os asteroides têm formato irregular e podem orbitar uns aos outros, fazendo o caminho ao redor do Sol em pequenos grupos ou pares. O Ceres é o maior deles conhecido — 940 quilômetros de largura.
Grande parte está localizada no cinturão de asteroides, entre Júpiter e Marte, provavelmente presos pela atração gravitacional do maior planeta do Sistema Solar. Mas há também aqueles que não orbitam o Sol, como o Oumuamua, descoberto em 2017 e caracterizado pela sua forma alongada incomum.
Já o meteoro é um asteroide que tenta chegar à Terra (existem 18 mil já registrados próximos ao planeta, de tamanhos menores), mas acaba vaporizado ao se aproximar da atmosfera. A grande velocidade e o atrito com ar fazem com que eles entrem em chamas, resultando nas populares estrelas cadentes.
Quando ele consegue sobreviver à resistência do ar e chega ao solo, normalmente em um tamanho menor que o original, é chamado de meteorito, um objeto espacial composto de pedra ou ferro.
Igualmente compostos por materiais que sobraram da formação do Sistema Solar, os cometas surgiram em regiões bem mais distantes do Sol, marcadas por baixíssimas temperaturas, ao contrário dos asteroides, formados em locais de temperaturas mais altas.
Devido a isso, são compostos por gases, pedaços de rocha e poeira congelados, como se fossem uma bola de neve espacial. Quando se aproximam do Sol, eles ganham uma cauda brilhante, surgida a partir da evaporação da sua superfície.