Ciência
04/03/2021 às 04:00•1 min de leitura
Descobertas por Manuel Torres em 1788, as preguiças gigantes eram grandes mamíferos que habitavam as Américas do Norte e do Sul. A espécie, conhecida como Megatherium (Megatério), foi nomeada como “besta gigante” e o primeiro fóssil foi encontrado ao norte da Argentina.
Segundo pesquisas, as preguiças habitaram o planeta durante o período Mioceno e desapareceram ao final do Pleistoceno.
(Fonte: YouTube/Reprodução)
Seus fósseis foram reconstruídos por Juan Bautista Bru, cerca de um ano após a descoberta de Torres. Com isso, outro especialista, o anatomista francês Georges Cuvier, foi capaz de identificar mais características sobre o animal gigante. Apesar de ter descoberto semelhanças com as preguiças arbóreas como conhecemos hoje, ele acreditava haver mais do que a evolução para explicar a existência dos animais.
Atualmente, a explicação mais aceita pela comunidade científica é que, ao contrário das preguiças da nossa época, o megatério vivia na terra. Para sobreviver, a espécie usava as garras para arrancar árvores inteiras, alimentando-se de uma quantidade abundante de folhas.
Uma das maiores curiosidades sobre a sua anatomia revela que as preguiças gigantes se apoiavam nas laterais, e não na sola dos pés, para conseguir alcançar as árvores. Seu tamanho podia chegar ao de um elefante e ela possuía uma língua bastante comprida. Tudo isso ajudava o megatério a sobreviver na natureza.
(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)
Mesmo com os estudos recentes que revelam mais detalhes sobre a anatomia das preguiças gigantes, sua existência é um mistério. Uma das maiores dúvidas da comunidade científica é como a espécie conseguia se locomover, já que eram muito grandes e pesadas.
Além disso, pesquisadores tentam entender o que causou a extinção da espécie e a evolução para as preguiças como conhecemos hoje. Uma das teorias mais plausíveis é a redução do seu habitat natural, o que impactou na habilidade dos animais de se adaptarem às outras regiões, resultando na extinção.