Estilo de vida
25/04/2021 às 03:00•2 min de leitura
Você já ouviu falar na anemia megaloblástica? Resultante da presença de hemácias acima do normal no organismo, essa doença sanguínea é responsável por causar a má distribuição de oxigênio no corpo humano. O surgimento desse fenômeno está diretamente associado a defeitos na síntese de DNA quando as células de carregamento de oxigênio (hemoglobina) ainda está em fase de germinação.
Os sintomas mais comuns para pacientes sofrendo de anemia megaloblástica são astenia, palpitação, dores de cabeça, irritabilidade e manchas pelo corpo. Além disso, a doença provoca problemas digestivos severos e pode resultar em manifestações neurológicas que atrapalham no sistema cognitivo.
(Fonte: Pixabay)
A anemia megaloblástica significa que algumas células possuem o tamanho maior do que o normal (macrócitos) e apresentam núcleo com material genético não condensado (megaloblastos). Isso provoca uma síntese de RNA contínua, que por sua vez faz com que as células permaneçam imaturas e não abram espaço para a produção de mais hemoglobinas.
Esse defeito surge diretamente na medula óssea, onde as células são produzidas. Nessa região do corpo, o organismo identifica as células como defeituosas e as destroem ainda ali. Posteriormente, as poucas células que conseguiram seguir adiante acabam sendo destruídas pelo sistema imunológico.
A principal razão para a existência desse fenômeno é a deficiência da vitamina B12, o que acaba sendo bastante comum em pessoas que alteram os hábitos alimentares. A B12 é uma vitamina proveniente sobretudo da ingestão de alimentos como carne, ovo, leite e seus derivados.
(Fonte: Pixabay)
Outros fatores que também podem causar a deficiência de vitamina B12 no corpo são a interação do organismo com medicamentos que reduzam a acidez do estômago, cirurgia bariátrica, a idade avançada ou até mesmo a presença de algum parasita que esteja roubando os nutrientes.
Em crianças, a anemia megaloblástica pode causar efeitos irreversíveis no processo de crescimento, desenvolvimento e afetar a capacidade de aprendizado, fazendo com que seja essencial o reconhecimento precoce do problema. O diagnóstico pode ser feito através de hemogramas, que irão indicar a quantidade de eritrócitos presentes no organismo e a dosagem de vitamina B12 no sangue.
De maneira geral, o tratamento da doença é feito por meio da ingestão oral das vitaminas faltantes, reeducação alimentar ou injeções intravenosas. Porém, o ideal é sempre contar com auxílio médico para definir qual o caminho correto para tratar cada caso.