Ciência
30/05/2021 às 07:00•2 min de leitura
Ao longo das últimas décadas, a ciência tem aproveitado cada vez mais os avanços tecnológicos para se aprofundar em temas como a luta contra o aquecimento global, o desenvolvimento de vacinas, a satisfação das nossas necessidades por alimento e energia, e tantos outros acerca da manutenção da vida na Terra.
Entretanto, pouco paramos para considerar qual é o nosso futuro dentro desse planeta e se ele realmente existirá. Afinal, quanto tempo de vida a humanidade ainda tem de sobra? Enquanto aguardamos por respostas sobre o juízo final, alguns cenários podem ser pensados em uma tentativa de reverter nossa situação.
(Fonte: Pixabay)
De acordo com o jornalista e historiador britânico Richard Gott, existe uma grande probabilidade de nós estarmos vivendo a "fase adulta" da nossa vida na Terra. Na visão do pesquisador, é altamente improvável que a humanidade ainda esteja próxima de sua origem após habitar o planeta por milhares de anos.
Do mesmo lado, a probabilidade de estarmos próximos ao fim após chegarmos a uma era tecnológica também é extremamente baixa. Então, o que há de se fazer? Para alguns, a missão mais importante vivida pela ciência no momento é buscar métodos para aumentar a longevidade da nossa raça no universo.
Assim como outros astros que já frequentaram o cosmos, é bastante provável que o nosso lar possua uma data de validade e esteja fadado ao fim em algum momento do futuro. Por isso, nós devemos elevar nossas apostas se não quisermos basear nossa existência no futuro em um mero jogo de sorte ou azar.
(Fonte: Pixabay)
Atualmente, a melhor escapatória encontrada pelos seres humanos para o futuro seria ocupar outra região do espaço para estabelecer nova morada. O problema, entretanto, é que não há nenhum sinal de localização com atmosfera parecida com a da Terra ou condições de vidas semelhantes as que temos no momento.
Mesmo assim, enquanto políticas públicas poderiam mitigar as possibilidades de acabarmos vítimas de uma nova pandemia, catástrofe tecnológica ou grande guerra, a melhor saída ainda seria desbravar o universo. Nesse momento, todas as nossas fichas estão depositadas em um único lugar — o que por si só apresenta um novo risco.
Com as recentes explorações em Marte, cria-se uma brecha para adquirir conhecimento. Superar os desafios de se estabelecer no Planeta Vermelho também melhorará nossa capacidade de reconhecer planetas terraformados ao redor de outras estrelas com base em nossa própria experiência e, quem sabe, aumentar nossas chances de sobrevivência.