Artes/cultura
27/06/2021 às 09:00•2 min de leitura
A astronomia é um ramo da ciência extremamente interessante e que sempre traz novidades sobre os mistérios do universo. Quanto mais aprendemos sobre o que há fora da Terra, mais surpresos ficamos e curiosos sobre outros segredos que a natureza guarda de nós por todos esses anos.
Ao redor do Sistema Solar, diversos fenômenos se manifestam sem que nós nos demos conta enquanto vivemos nossas vidas por aqui. Por isso, separamos uma lista com seis grandes segredos escondidos pela nossa vizinhança planetária e que te deixarão de boca aberta. Confira só!
(Fonte: Wikimedia Commons)
Não mais considerado um planeta, Plutão segue sendo um lugar misterioso e estranho. Por muito tempo, cientistas acreditavam que esse astro era muito fino para desenvolver recursos dinâmicos — o que se mostrou uma mentira com o passar do tempo.
Imagens de satélite obtidas pela NASA mostram que o planeta-anão possui uma vasta gama de dunas de metano congelado, junto com uma cadeia de montanhas de água que se estende ao lado das estruturas, cada uma medindo cerca de 5 km de altura.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Titã, uma das 82 luas de Saturno, possui um padrão climático realmente bizarro. Apesar de ser o único corpo celestial no Sistema Solar onde a água líquida cai sobre a superfície sólida além da Terra, a chuva em Titã parece ser bem diferente do que nós conhecemos por aqui.
Com chuvas infrequentes e muito mais intensas, o satélite natural é marcado por canais profundos de rios na superfície da lua. De acordo com os astrônomos, esse fenômeno inclusive é responsável por formar enormes lagos e mares de metano líquido.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Um novo estudo sugere que uma das luas de Júpiter pode brilhar no escuro. De acordo com os pesquisadores, o satélite Europa poderia emitir um brilho esverdeado causado pela intensa radiação do campo magnético do planeta que orbita.
Europa é conhecida por ser revestida por uma espessa camada de gelo, o que gera uma barragem interminável de elétrons. Quando essas partículas ficam carregadas e se chocam com o gelo, parte dessa energia é liberada em formato de luz e causa esse bizarro fenômeno.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Ao estudar a superfície da Lua no passado, astrônomos descobriram uma anomalia por baixo de uma cratera com quase 2 mil km de extensão no astro. Em baixo desse enorme buraco, um pedaço gigante de metal foi descoberto sem que ninguém tenha certeza do que está fazendo lá.
Uma teoria afirma que o material pode ter vindo do asteroide que explodiu a cratera na superfície da Lua, visto que o núcleo dos meteoritos é geralmente feito de liga de ferro-níquel.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Os cientistas foram pegos de surpresa ao descobrir ferrugem na superfície da Lua pela primeira vez, visto que o processo de enferrujamento do metal requer a presença de água e oxigênio — o que deveria ser praticamente impossível dada as circunstâncias químicas do satélite.
Entretanto, foi descoberto que os ventos solares constantemente destorcem o campo magnético da Terra, fazendo com que uma pequena quantidade do nosso oxigênio seja transferido para a Lua e possibilite o surgimento de ferrugem.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Em 2017, uma gigante estrutura cilíndrica tornou-se oficialmente o primeiro objeto interestelar a visitar o nosso Sistema Solar. Batizado de "Oumuamua", que significa "um mensageiro de longe chegando primeiro" em havaiano, o astro viajava a 315.000 km/h e media cerca de 800 metros de comprimento.
Segundo os cientistas, o objeto deve permanecer na órbita solar por mais um tempo antes de voltar a viajar pelo espaço.