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29/08/2021 às 08:00•2 min de leitura
O experiente engenheiro e físico Nikola Tesla (1856-1943) foi um dos maiores inventores da era moderna e, além de desenvolver cerca de 300 patentes, tornou-se referência histórica quanto à manipulação de energia e eletricidade. Porém, sua mente incrivelmente funcional foi muito mais além, e o gênio desenvolveu uma percepção aguçada especialmente em relação ao número 3, que, segundo ele, poderia ajudar a resolver os mistérios do mundo.
Desde jovem, Tesla provou ser um indivíduo diferente e especial, revelando experiências realistas fora do corpo e uma distinta memória fotográfica, utilizada constantemente em sua mente para criar as próprias invenções. Assim, à medida que foi crescendo, o físico percebeu que se distanciava dos adultos inventores ao seu redor, que eram dotados de uma impaciência e "não têm vontade de resolver algo lento, claro e brusco em sua mente".
(Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)
A introspecção e o desejo de se destacar levaram Tesla a um ponto superior em comparação aos seus concorrentes, e logo os primeiros (e grandes) resultados apareceram, com a fabricação do motor de indução, a descoberta da corrente alternada e uma série de instrumentos relevantes para a Ciência.
Foi então que, em 2015, um conjunto de desenhos originais de Tesla foi encontrado em uma loja de antiguidades no centro de Phoenix, no Arizona (Estados Unidos). Entre os esboços, o que chamou mais a atenção foi o mapa da multiplicação, supostamente criado nos últimos anos de vida do laboratório de energia livre e sugerido como uma obra sobre a concepção do Universo, fundamentada sobre os números 3, 6 e 9.
A espiral multiplicadora de Tesla, que exalta o poder divisório do número 3 ao ser atribuído 12 meses a 1 ano e 24 horas a 1 dia, aparentemente reforça a estrutura e articulação geométrica e quantitativa do número dentro desses conjuntos, mas as especulações de Tesla o colocam muito mais além. Segundo o inventor, “se você conhecesse apenas a magnificência do 3, 6 e 9, então você teria a chave para o Universo”, e o vislumbre cósmico expressaria objetivamente os princípios da forma e da alma manifestados por um indivíduo.
(Fonte: Pinterest / Reprodução)
O 3 e seus derivados estavam relacionados à rotina de Tesla, e o engenheiro acreditava que o trio "energia, frequência e vibração" seria a resposta para o entendimento de tudo, assim como são os triângulos para matemáticos e a Santíssima Trindade para cristãos. Obcecado, Tesla chegou a dar três voltas no quarteirão antes de entrar em casa, lavar os pratos com 18 guardanapos e se hospedar apenas em quartos com números múltiplos de 3. Curiosamente, ele morreu no apartamento 3327.