Estilo de vida
28/08/2021 às 10:00•3 min de leituraAtualizado em 23/09/2024 às 15:53
Pare para pensar em todos os remédios que você toma no cotidiano para aliviar dores corporais e de cabeça ou para tratar um simples resfriado. Pensou? Então agora saiba que pelo menos um deles pode ser letal para a sua saúde caso seja tomado em quantidades exageradas.
Apesar de muitas pessoas associarem o conceito de overdose ao uso de drogas ilícitas, existe uma série de produtos autorizados que podem gerar o mesmo efeito caso não sejam utilizados da maneira correta. Pensando no seu bem-estar, nós elaboramos uma lista com seis remédios que podem te matar se você não se cuidar direito. Fique de olho!
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(Fonte: Pixabay)
Os laxantes fazem parte de uma categoria de medicamentos utilizados para provocar contrações intestinais e favorecer a eliminação de fezes. O problema, entretanto, é que esse é um tipo de remédio muito utilizado por pessoas com distúrbios alimentares.
Estudos mostram que 32% de pacientes com anorexia e 75% de pacientes com bulimia abusam dessa substância. O uso excessivo de laxantes pode causar disfunção gastrointestinal, doenças no fígado e problemas cardíacos.
(Fonte: Pixabay)
O paracetamol é um dos medicamentos mais usados no mundo para a redução de dores e de febre, mas pode ser um grande problema para a sua saúde. O paracetamol é um exemplo de substância que facilmente pode causar uma overdose.
Por exemplo, se for ingerido um paracetamol para a febre e outro remédio gripal para os outros sintomas, é bem provável que a dose recomendada seja extrapolada. Caso isso seja feito repetidamente, a pessoa pode sentir ainda mais dores ou até mesmo ter de ir ao hospital.
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Um dos maiores riscos para quem usa anticoagulante, logicamente, são os sangramentos excessivos. Por conta disso, a anticoagulação requer um equilíbrio cuidadoso entre os riscos trombóticos e hemorrágicos para que o indivíduo evite mais problemas de saúde.
Os sangramentos mais comuns com o uso dos anticoagulantes são o digestivo, o nasal e o gengival. Nesses casos, o recomendado é que o paciente procure auxílio médico para reduzir a dose ou trocar o medicamento.
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O dextrometorfano, presente na fórmula de alguns xaropes para tosse, não é de grande risco quando tomado corretamente. Porém, doses excessivas dessa substância podem resultar em efeitos alucinógenos, o que faz alguns jovens tentarem utilizá-la para a confecção de drogas.
Porém, assim como outros produtos ilícitos, o consumo exagerado desse produto pode fatalmente provocar uma overdose.
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Outro medicamento muito usado para o tratamento de dores de cabeça e dores no corpo é o Ibuprofeno. Mesmo recomendado por médicos, é essencial que a pessoa saiba seguir as recomendações da bula para evitar problemas.
A overdose de Ibuprofeno pode causar respiração superficial, desmaios, náuseas e vômitos, dor de estômago, sonolência, fezes com sangue, danos ao fígado e coma. Além disso, existe o risco de overdose quando a pessoa ingere-o após ter tomado outro remédio com o mesmo composto.
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Até mesmo a Aspirina, um dos remédios mais conhecidos no mundo todo, não foge dos riscos de causar overdose. Portanto, as pessoas precisam ficar atentas para não se intoxicar acidentalmente.
Os primeiros sinais de envenenamento por Aspirina começam com um zumbido na orelha, podendo progredir para outros sintomas, como hiperventilação, vômito, desidratação, febre, visão dupla, sensação de desmaio, coma e morte. Mantenha-se sempre atento aos sinais do seu corpo e chame um médico ao primeiro sinal de que algo está errado.
É um termo médico que caracteriza alterações causadas no organismo resultantes a exposições excessivas as substâncias: como drogas, medicamentos e outros.
Podem ocorrer em dependentes químicos, buscando intensificar os efeitos aumentam a dose. Ocorre também ao misturar medicamentos de maneira inadequada ou ao utilizar medicamentos sem orientação médica.
Ressaltamos a importância de tomar medicamentos apenas com prescrição médica e de sempre seguir as orientações do profissional, para não errar na dose nem na mistura de substâncias.