Artes/cultura
10/10/2021 às 09:00•2 min de leitura
Ao longo de décadas de espionagem e atividade de agentes secretos, diversas nações desenvolveram ferramentas capazes de driblar todo tipo de segurança, inovando propostas minimamente ousadas e com tecnologias que revolucionaram totalmente a vida dos usuários. Parte desses dispositivos trouxeram grandes inspirações não apenas para a arte, mas também para inúmeros campos da Ciência, e marcaram época com uma ousadia que nunca havia sido presenciada.
Conheça abaixo alguns dos gadgets mais curiosos já utilizados por espiões e descubra quais são suas funções no universo das missões secretas.
(Fonte: Military / Reprodução)
Talvez o recurso mais utilizado pela história da espionagem, o kit de ferramentas retal era uma cápsula de poucos centímetros de extensão que possibilitava a armazenagem de miniaturas de picaretas, brocas, facas e serras. O conjunto obrigatório dos espiões foi projetado para driblar qualquer tipo de revista e facilitar a vida de agentes secretos que realizavam vigilância clandestina, infiltrações ou missões furtivas, com o intuito de deixar sempre ferramentas importantes à disposição do usuário.
(Fonte: Wikipedia / Reprodução)
Charlie, o Atum, peixe-robô criado na década de 1990 pela CIA, foi considerado a evolução dos submarinos, porém voltado para a coleta de amostras de água. Com 61 centímetros de comprimento, Charlie esteve relacionado a uma série de missões confidenciais e deu início aos grandes estudos sobre a fabricação de veículos aquáticos não tripulados, colaborando para a exploração de ambientes remotos para o ser humano e para cientistas que trabalham com resgate de amostragens no ecossistema marítimo.
(Fonte: Spy Museum - YouTube / Reprodução)
O insectothopter é um equipamento de escuta miniaturizado desenvolvido em 1970 pelo Escritório de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos. Esse dispositivo foi o primeiro veículo aéreo não tripulado criado, em formato de inseto ele conseguia atingir 200 metros e tinha um tempo de voo de 60 segundos, sendo apresentado em um formato de libélula, já que a aerodinâmica do animal permitia girar 180° com apenas três batidas de asas.
Infelizmente, a leveza do gadget, a falta de discrição e a dificuldade em controlar durante situações ambientais adversas acabaram descontinuando a novidade, que acabou sequer levantando voo em alguma missão oficial.
(Fonte: Daily Mail / Reprodução)
O cocô de cachorro transmissor, também conhecido como rastreador T-1151, foi uma artimanha implementada pela inteligência militar americana para monitorar o movimento de tropas inimigas e caravanas de abastecimento, ajudando no planejamento de ataques militares ao longo da trilha Ho Chi Minh, durante a Guerra do Vietnã, nos anos 1970. As fezes eram apenas a carcaça de uma poderosa arma secreta que era colocada em calçadas, pontes e estradas.
(Fonte: Spy Museum / Reprodução)
Criado na década de 1960 na Europa Oriental, o sapato com transmissores no salto foi uma estratégia aplicada pelo Serviço Secreto Romeno para interceptar conversas de diplomatas. A tática instalava um circuito elétrico no sapato e possibilitava tanto a gravação quanto a transmissão de sons em tempo real, graças à presença de um microfone.
(Fonte: Spy Museum / Reprodução)
Usado por agentes da KGB durante a Guerra Fria (1947-1991), o "batom" pistola consistia em uma arma de 4,5 mm capaz de suportar uma única bala. Discreto e imune à revista, o acessório foi uma das maiores inovações do cenário de espionagem e patenteou o gadget "Beijo da Morte", como passou a ser conhecido na década de 1960.