Artes/cultura
15/10/2021 às 04:00•3 min de leitura
O planeta Terra é o nosso grande lar e protegê-lo é uma de nossas obrigações caso desejemos continuar existindo no futuro. O problema, entretanto, é que atingimos um ponto na nossa existência em que algo precisa ser feito imediatamente para conseguirmos reverter algo que vem se mostrando um problema real e perigoso: as mudanças climáticas.
Então, como devemos proceder? Quais medidas são efetivas para frearmos a ação humana e salvar o planeta? Separamos uma lista com cinco medidas criativas e surpreendentes que podem nos ajudar a transformar a realidade daqui para frente. Confira!
(Fonte: Pixabay)
Por mais doido que esse conceito pareça, uma das melhores formas de salvar o planeta hoje seria se as pessoas tivessem menos filhos. Para isso, a educação sempre se mostrou um caminho excelente para lutar contra problemas sociais e econômicos, mas a educação feminina também ajuda a combater as mudanças climáticas.
A matemática é simples: mulheres que passam mais tempo na escola tendem a ter filhos muito mais tarde na vida. Se todas as meninas concluíssem o ensino médio, estima-se que teríamos 850 milhões de pessoas a menos no mundo em 2050. Quanto menos pessoas, menor são as chances de grandes taxas de emissão de carbono.
Além disso, a educação feminina aumentaria as nossas chances de uma sociedade igualitária, o que faria com que mais delas estivessem em cargos de poder. Estudos sugerem que mulheres estão mais inclinadas a ouvir conselhos científicos e, consequentemente, salvar o planeta.
(Fonte: Pixabay)
O bambu, que é a planta com o crescimento mais rápido do planeta, cumpre diversas outras funções além de alimentar pandas. Por exemplo, um bambu pode crescer até um metro por dia e absorve carbono muito mais rápido do que uma árvore comum. Por outro lado, o bambu processado — que serve como substituto da madeira em certos casos — pode ser mais resistente que o aço.
Sendo assim, produtos à base de bambu são altamente sustentáveis e de baixo carbono em comparação com o aço, PVC, alumínio e concreto, e florestas de bambu podem ser o futuro do planeta.
(Fonte: Pixabay)
Uma coisa que poucas pessoas sabem é que o cultivo de arroz gera o mesmo impacto de carbono no planeta do que a aviação. Parte desse problema é culpa da maneira como o arroz é plantado em campos inundados com água para afogar ervas daninhas.
Essa água impede o oxigênio de chegar ao solo e cria condições ideais para o desenvolvimento das bactérias causadoras do metano. Para combater esse problema, cientistas sugerem a criação de um novo tipo de arroz que poderia ser cultivado em campos secos, economizando água e ajudando a vida de agricultores.
(Fonte: Pixabay)
Uma geladeira trabalha com refrigerantes químicos, como é o caso dos hidrofluorcarbonos (HFC), que também são gases de efeito estufa altamente potentes. Então, por mais que os governos trabalhem em conjunto para eliminar o HFC, o número de geladeiras, freezers e aparelhos de ar condicionado no mundo que já foram fabricados dessa forma ainda é grande demais.
É por isso que vários países no mundo já trabalham com equipes de rastreio a esses aparelhos domésticos para destruir os gases refrigerantes perigosos. O foco dessas operações ocorre em antigos armazéns e locais de disposição de resíduos.
(Fonte: Pixabay)
O transporte marítimo é responsável por 90% de todo o comércio mundial e por 2% de todas as emissões causadas pelo ser humano. Por mais brando que esse número seja, existem pequenos crustáceos que vem nos causando grandes problemas nas embarcações.
Navios incrustados de cracas, lapas e mexilhões costumam usar 25% mais diesel do que os chamados “navios escorregadios”, que têm laterais lisas para impedir que os crustáceos consigam se prender. Portanto, reduzir o acúmulo dessas criaturas também significa diminuir a poluição do planeta e ainda poupar dinheiro com consumo de combustível.