Estilo de vida
01/01/2022 às 11:00•2 min de leitura
Ao longo da história humana, a ciência maravilhou as comunidades globais ao entregar respostas impressionantes sobre vários dos mais curiosos fenômenos existentes na Terra — ou fora dela. E hoje, mesmo com o acesso praticamente irrestrito a um conhecimento valioso, muitas perguntas ainda seguem sem respostas, ao mesmo tempo que pesquisadores dedicam seus projetos a entender de que forma alguns desses mistérios podem ser esclarecidos e finalmente solucionados.
Conheça abaixo os mistérios do Universo que permanecem sem conclusão devido aos limites da tecnologia, às falhas humanas e às dificuldades existentes em atingir áreas inexploradas.
(Fonte: NASA/Reprodução)
Apesar de estudos sobre as regiões mais remotas do Universo terem avançado significativamente nos últimos anos, especialmente nos departamentos de buracos negros e fenômenos gravitacionais, os cientistas não conseguiram obter respostas sobre o que ocorre em cerca de 95% do Universo acessível.
Com a maior parte sendo considerada intocável e invisível, mesmo com tecnologias avançadas de longo alcance, a matéria escura — como é chamado o véu que cobre quase todo o cosmos — permanece uma grande incógnita para especialistas, e sua origem e formação é um dos maiores mistérios da astronomia.
(Fonte: WHOI/Reprodução)
Conhecida como zona mesopelágica, a zona crepuscular do oceano, situada entre 200 e 1000 metros abaixo da superfície, é um lugar onde reina a estranheza. Em meio à escuridão causada pela total ausência da luz solar, criaturas de olhos pequenos e dentes grandes.
Além disso, o local é recheado de seres dotados com propriedades bioluminescentes que navegam em águas inexploráveis e intrigam pesquisadores que acreditam existir um aumento gradual de biomassa na região — onde há mais peixes do que o resto do oceano todo combinado — e um extenso suporte à regulação do clima.
(Fonte: NASA/Reprodução)
Uma temperatura de 900 °C na superfície, atmosfera quase inteiramente constituída por dióxido de carbono, nuvens de ácido sulfúrico altamente corrosivo, erupções com poderosos fluxos de lava, pressão equivalente a 92 vezes a da Terra: como o planeta Vênus chegou a esse ponto?
Considerado “irmão” da Terra por ter se formado na mesma época — com idade estimada em 300 a 600 milhões de anos — e pelos mesmos materiais, o segundo planeta mais próximo do Sol tornou-se um verdadeiro inferno, e as causas desse fenômeno seguem com poucas respostas. Hoje, as hipóteses de maior força sugerem que eventos vulcânicos e a aproximação com o Sol foram os maiores responsáveis para o aumento crucial das temperaturas no corpo.
(Fonte: iStock/Reprodução)
Desde 1910, quando o termo Alzheimer foi designado originalmente, os avanços em medicamentos e tecnologia clínica vêm contribuindo para estudos sobre a doença, mas nenhum tratamento eficaz foi encontrado e a condição permanece sem cura. Atualmente, também não existe um consenso científico sobre quais as principais causas do Alzheimer.
As teorias mais populares indicam que as amiloides, proteínas que criam placas no cérebro, potencializam a demência após o acúmulo de matéria. Mas por que os remédios que combatem essas proteínas não funcionam? Ninguém sabe dizer.
(Fonte: Scientific Animations/Reprodução)
Antes da existência do ânus, os ancestrais comiam e excretavam pelo mesmo orifício, impossibilitando que animais desenvolvessem um sistema eficiente para que a vida pudesse assumir novas formas.
Análises superficiais apontam que a parte final do trato digestivo teve origens há cerca de 550 milhões de anos, mas pouco é conhecido sobre o primeiro animal que desenvolveu a estrutura e sobre seu modelo evolutivo nas espécies com o passar do tempo.