Artes/cultura
15/03/2022 às 11:00•3 min de leitura
As seguidas altas nos combustíveis levantam com frequência a discussão de combustíveis alternativos à gasolina para uso em carros. Encontrar uma forma de substituir a gasolina e o diesel viria para romper um monopólio automotivo de quase 100 anos. Não seria benéfico apenas do ponto de vista econômico, mas também ambiental.
O atual modelo que utilizamos, além de não renovável, ainda é amplamente poluente. Por essa razão, todos os planos em fase de pesquisa levam em consideração energias limpas e renováveis como alternativa ao modelo vigente. Apresentamos sete combustíveis alternativos à gasolina que, entre outros aspectos, poderiam aliviar nosso bolso.
(Fonte: WebPosto)
O biocombustível é todo combustível que é produzido a partir de fontes renováveis de biomassa, como resíduos de madeira e álcool. Entre suas principais características, é uma fonte de energia com baixos índices de emissão de poluentes.
Biodiesel, gás natural e gás liquefeito de petróleo (GLP) são exemplos de biocombustíveis. Os maiores empecilhos ao uso desses combustíveis são econômicos e tecnológicos. No caso brasileiro, por exemplo, os desafios envolvem a consolidação das técnicas, organização do mercado e sua distribuição.
(Fonte: BBC)
Caros a vapor já foram desenvolvidos há mais de 100 anos, mas foram considerados obsoletos no início dos anos 1920. Há muitas pesquisas atuais que tentam desenvolver um mecanismo que viabilize o uso de água em seu estado líquido como combustível substitutivo, com o modelo das locomotivas a vapor como ponto de partida.
O problema ainda não solucionado por pesquisadores é a complexidade do processo, pois é necessário separar o hidrogênio do oxigênio, o que elevaria muito o custo do vapor. Ainda por cima, H2 em estado bruto é inflamável, o que tornaria o método mais perigoso que a gasolina.
(Fonte: Mike/Pexels)
Imagine um carro que toda vez que você freasse convertesse a energia desperdiçada em elétrica. Imaginou? Pois eles existem. A frenagem regenerativa acontece sempre que o acelerador é aliviado, algo que ocorre em todos os veículos. O problema é que a quantidade de energia gerada depende da potência do motor, da capacidade do inversor e da refrigeração da bateria.
Contudo, o maior empecilho é a capacidade do acumulador, já que ao ter a bateria inteira carregada não é possível usar o freio regenerativo. Essa é uma das razões que a maior parte dos veículos com esse sistema sejam híbridos. O mercado para esses automóveis pode aumentar com a descoberta de uma solução para o armazenamento de energia.
(Fonte: Portal Energia)
Com a constante busca por sustentabilidade (e redução de custos, é claro), os carros movidos a hidrogênio ganharam pesquisas para desenvolvimento e chegaram às ruas.
Apesar de sustentáveis, fáceis de serem reabastecidos e da ótima autonomia, há limitações na rede de abastecimento, custo elevado da tecnologia e, talvez o maior sob a ótica do consumir, o período menor de vida útil do automóvel, já que os tanques de armazenamento, por lei, não podem ter mais que 15 anos.
(Fonte: Buteco da Net/IG)
No início do século XX, veículo movidos a nitrogênio foram criados, ainda que não tenham sido comercializados. Em Londres, desde 2016, uma frota de veículos de entrega testa motores de nitrogênio, porém em sistema híbrido.
A maior dificuldade, no momento, é justamente que o nitrogênio líquido é menos eficiente do que combustíveis fósseis e, ainda por cima, necessita de eletricidade para ser produzido.
(Fonte: Portal Solar)
Na Alemanha, um automóvel movido a energia solar está sendo testado. Com painéis solares cobrindo o teto, capô e laterais, ele daria uma autonomia de 250 quilômetros. A estimativa é que eles cheguem ao mercado apenas em 2040, mas outros já estão sendo fabricados em outros países da Europa, como na França.
Existem alguns empecilhos que ainda precisam ser contornados, entre eles a exigência da manutenção de velocidade média mínima para que a bateria seja recarregada e o alto custo. As primeiras unidades sendo desenvolvidas estimam um valor médio de US$ 370 mil por unidade.
(Fonte: Mike/Pexels)
Não é de hoje que se tenta desenvolver veículos elétricos movidos por meio de baterias e células de combustível que sejam acessíveis, tanto que já existe o Tesla. Automóveis desse tipo já se mostraram muito eficientes, além de não serem poluentes.
Carros elétricos como o Tesla tem contra si o alto custo, a baixa distribuição de locais de abastecimento de energia e, diferente do Sol, é preciso lembrar que a maior parte da eletricidade gerada no mundo provém de carvão e gás natural — o que não diminui o valor ecológico de um carro elétrico, mas coloca um asterisco.