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13/04/2022 às 08:00•2 min de leitura
Sempre que um eclipse está se aproximando e com possibilidades de ser visto na Terra, a comoção é grande. Eventos são criados e amigos se organizam entre si para presenciar este fenômeno astronômico tão admirado no mundo todo.
Porém, o imaginário das pessoas ainda associa os eclipses aos eventos lunares. Seriam, assim, os eclipses solares mais raros de acontecer? Fomos atrás das respostas para essa possível questão.
Na astronomia, um eclipse acontece quando um astro é sobreposto por outro, deixando de ser visível de forma total ou parcial durante um período específico. Ou seja, qualquer corpo celeste pode passar pelo fenômeno, mas, os eclipses são mais associados aos fenômenos que acontecem com o Sol ou a Lua.
Dentre os tipos mais comuns, estão os eclipses solares e os eclipses lunares, sendo que ambos podem ser divididos de acordo com o tipo de sombra projetada em sua forma.
Quando a Lua encontra o Sol, uma sombra é criada e o eclipse ocorre de acordo com seu tipo de projeção:
(Fonte: Bryan Goff/Reprodução)
Um eclipse lunar, no entanto, acontece quando a Terra projeta uma sombra sobre a Lua, que também pode ser dividida em:
(Fonte: Altinay Dinç/Reprodução)
A realidade é que os eclipses do Sol e da Lua acontecem de maneira equiparada, geralmente com a frequência de duas vezes por ano.
Os eclipses lunares costumam ser mais "frequentes" aos olhos da Terra, uma vez que a Lua é visível acima do horizonte, o que pode ser visto por metade dos locais do mundo.
Durante eclipses solares, porém, a Lua se sobrepõe ao Sol e a sombra projetada é bem menor diante da visibilidade na Terra, fazendo com que seja mais difícil encontrar uma localidade para sua visualização.
Por isso, eclipses solares são associados à falsa premissa de que sua ocorrência acontece com menor frequência em comparação aos eclipses lunares.