Artes/cultura
22/05/2022 às 06:00•2 min de leitura
Olhar para o céu é um hábito que muita gente adota desde a infância, ainda que nas grandes cidades a poluição possa dificultar. A olho nu é difícil enxergar, mas o Universo possui estrelas hipergigantes, capazes de tornarem o Sol um pequenino astro.
O fascínio sobre essa imensidão é grande a ponto de alguns profissionais tornarem o estudo destes corpos celestes sua obsessão. Que tal conhecer um pouco mais a respeitos das maiores estrelas do nosso Universo? Confira!
(Fonte: TheNerdSatan/Wikimedia Commons)
Imagine uma estrela 1.700 vezes maior que o Sol. É exatamente essa a proporção que diferencia a maior estrela do Sistema Solar da UY Scuti, a hipergigante estrela do Universo, que fica no topo de nosso ranking. Estrelas desse gênero são raras, com luminosidade, massa e tamanho muito grandes.
Ela se encontra a 9.500 anos-luz de distância da Terra, localizada do lado de fora de Scutum (constelação do hemisfério celestial sul), sudoeste de Alpha Scuti e noroeste de Gamma Scuti. Foi catalogada pela primeira vez no século XIX, no ano de 1860.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Localizada na constelação Centaurus, entre 4.900 e 11.700 anos-luz de distância do planeta Terra, a V766 Centauri fica a sudoeste de Beta Centauri e, diferente da anterior, é uma estrela hipergigante amarela.
Sua temperatura em comparação ao Sol é 21% mais baixa, enquanto seu diâmetro, apesar de incerto, é mais de 1.000 vezes maior. Foi catalogada pela primeira vez no Harvard Revised, em 1908, sofrendo algumas atualizações no seu registro ao longo das décadas seguintes.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Descoberta no ano de 1930, a KY Cygni é uma estrela supergigante vermelha de imensa magnitude. Seu diâmetro é de 1,976 bilhão de quilômetro, e está localizada a 5.000 anos-luz do Planeta Terra.
Sua vermelhidão se deve à extinção interestelar, um fenômeno em que a poeira e o gás de um objeto astronômico absorve e dispersa radiação eletromagnética. Apesar de suas propriedades ainda serem incertas, os cientistas sabem que a temperatura nessa estrela fica em torno de 3.500 Kelvins, equivalente a 3.226 graus Celsius. Haja calor!
(Fonte: ESO/L. Calçada/University of Warwick/Wikimedia Commons)
Uma das estrelas supergigantes vermelhas mais luminosas da Via Láctea, a AH Scorpii está localizada na constelação Scorpius. Com diâmetro aproximado de 1,963 bilhão de quilômetros, ela está distante de nosso planeta 1.060 anos-luz.
Segundo os astrônomos, a AH Scorpii é cerca de 40% mais fria que o astro-rei de nosso Sistema Solar. Entretanto, como a comparação é com o Sol, ser mais frio não significa que você precisaria de um casaco.
Localizada na parte inferior da constelação Cepheus, a W Cephei é uma estrela supergigante vermelho-alaranjada de grande magnitude. Foi vista pela pela primeira vez em 1896 e catalogada inicialmente há mais de 100 anos, em 1903, como um astro binário e variável.
A menor parte dela foi incluída, em 1925, em uma lista de estrelas Be, uma espécie do gênero espectral B, um tipo frio e não supergigante. A maior parte, chamada de primária, tem massa 13 vezes maior e é 21% mais fria que o Sol.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Última integrante de nossa lista, mas não menos importante, a Westerlund 1 W237 é uma estrela supergigante vermelha localizada na constelação de Ara. Ela está rodeada por outras grandes estrelas, como a Westerlund 1-20 e a Westerlund 1-26. Em seu aglomerado estelar, é uma de quatro outras supergigantes vermelhas conhecidas.
No seu gênero, é uma das maiores conhecidas e uma das mais luminosas. Sua distância para a Terra é de aproximadamente 8.500 anos-luz, um número não muito preciso pelas dificuldades de aferição, optando por calcular a partir do aglomerado estelar. Seu raio mede 1,241 vezes o solar, tornando-o maior que a órbita de Júpiter.