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05/09/2022 às 04:00•2 min de leitura
Não existirá planeta se não adequarmos nossos comportamentos e pensarmos em políticas públicas voltadas ao meio ambiente. O alerta de ambientalistas, cientistas e pesquisadores é bem claro: estamos caminhando a passos largos para uma extinção causada por nós mesmos. Porém, há forma de contornarmos os problemas que ameaçam a Terra.
Ainda que hajam negacionistas dos problemas ambientais, eles existem. O avanço da sociedade é importante, mas a evolução precisa ser sustentável. Para que esse futuro seja possível, precisamos repensar a maneira com que nos relacionamentos com o meio ambiente. Por isso, é importante saber quais são os problemas que nos colocam em risco. Confira.
(Fonte: Unsplash)
A mudança climática é uma realidade. A temperatura média da Terra tem subido, os períodos de chuva e seca têm se alongado e ocorrido fora de época, enfim, são realidades que podem variar de região a região, mas impactam a vida na Terra como um todo. O derretimento de gelo, por exemplo, eleva o nível dos mares, o que pode fazer com que parte dos continentes sejam inundadas.
As secas prolongadas tornam o risco de incêndios maior, que pode acabar com a fauna e flora de grandes regiões. Para defender nossos ecossistemas e nossa biodiversidade, precisamos entender que as alterações do clima são reais e precisam ser contornadas.
(Fonte: Unsplash)
Fazer bom uso do solo é importante. Precisamos repensar a maneira como ocupamos os terrenos e avançamos nossa expansão urbana. Quando acabamos com florestas, impactamos todo o ecossistema, permitindo o assoreamento dos rios, o aumento da temperatura e o aumento de queimadas, que elevam a temperatura e prejudicam o ar que respiramos.
O uso da terra para plantação também precisa ser revisto. As técnicas de manipulação do solo e a rotação de plantio são importantes para não haver esgotamento dos nutrientes. Por fim, destinar espaço à indústria de carne deve ser feito com cuidado, já que o manejo de animais libera muito metano e dióxido de carbono.
(Fonte: Unsplash)
A humanidade ainda é excessivamente dependente de fontes de energia não renováveis, como o petróleo. O uso de energia nuclear também é um risco, como nos mostrou o acidente de Chernobyl.
As hidrelétricas também causam severas mudanças no ambiente em que são instaladas, desde o fim de rios para a construção das barragens, como o alagamento de áreas anteriormente produtivas. Isso impacta negativamente e é um risco à biodiversidade.
Por essa razão, o investimento em fontes de energia renováveis e limpas, como a eólica e a solar, devem ser incentivados pelos governos.
(Fonte: Unsplash)
O Acordo de Paris que havia sido firmado para que os países reduzissem a emissão de gases causadores do efeito estufa não tem sido cumprido, inclusive com a saída de algumas nações. Todavia, é fundamental que governantes e empresários compreendam a importância de que a poluição química seja controlada.
Além de prejudicar o meio ambiente, ela é nociva à saúde humana. O uso de agrotóxicos, por exemplo, prejudica o solo e causa riscos ao intoxicar a produção de alimentos, de modo direto ou indireto. Além de aumentar a temperatura, a emissão de gases poluentes também prejudica a respiração. O risco é alto e os preços a pagarmos são elevados.
(Fonte: Wikimedia Commons)
O comércio global é importante para as economias, mas é necessário que seja feito com cuidado. Não faltam casos de espécies invasoras, conhecidas como pragas, que tenham migrado de uma região para outra, às vezes até mesmo de continentes, e prejudicado o ecossistema, sem contar outros pontos.
Um caso bastante conhecido é o do besouro de chifre longo asiático, levado para os Estados Unidos em cargas e acabou por transformar a realidade das florestas locais, atacando plantas e alimentos. As pragas custam bilhões à produção agrícola, sem contar os prejuízos à natureza.