Artes/cultura
13/09/2022 às 13:00•2 min de leitura
Uma mancha solar chamada de AR3085 tem sido acompanhada de perto por cientistas. Ela apareceu no Sol como um pontinho há alguns dias, mas já está 10 vezes maior do que era, chegando aproximadamente ao diâmetro da Terra. Explosões solares foram detectadas em volta da AR3085, mas por enquanto os cientistas afirmam não haver com o que se preocupar.
Explosões solares podem afetar meios de comunicação na Terra. (Fonte: Shutterstock)
As explosões solares lançam no espaço radiação eletromagnética e são classificadas em níveis, do mais baixo ao mais alto. Para nossa sorte, as explosões detectadas na AR3085 são de nível C, considerada junto com a A e B as mais fracas e menos perceptíveis na Terra.
As classes mais perigosas são a M e a X. Explosões de classe M poderiam causar apagões em rádios em altas latitudes, já as de classe X causariam apagões generalizados, podendo danificar satélites e redes elétricas terrestres.
Manchas solares são comuns e na maioria das vezes não causam danos à Terra. (Fonte: Shutterstock)
As manchas solares são regiões grandes, escuras e mais frias que a superfície solar. Enquanto na região central a temperatura é de mais ou menos 3.500 graus Celsius, a área circundante a ela pode chegar a 5.500 graus Celsius. Sua formação não é totalmente conhecida, mas a teoria mais aceita é a de que elas se formam devido a forma como o campo magnético do Sol se move.
O Sol gira em velocidades diferentes, por exemplo, seu equador gira mais rápido que os polos. Isso faz com que o campo magnético fique emaranhado e quebrem a superfície do Sol. Essas perturbações formam poros que vão crescendo e, eventualmente, se tornam manchas.
Comparação entre um período de máxima solar (lado esquerdo) e um de mínimo solar (à direita). Fonte: Shutterstock
O número de manchas solares varia durante o ciclo solar de 11 anos. Esse ciclo se baseia no nível de atividade solar e quanto mais atividade, mais manchas. O próximo período de máxima solar (ou seja, de maior atividade) está previsto para 2025 com previsão de até 115 manchas solares dominando a superfície do Sol.