6 vencedores mais engraçados do Prêmio IgNobel

01/01/2023 às 08:002 min de leitura

Receber um Prêmio Nobel é uma honraria única na vida de qualquer cientista. No entanto, enquanto o comitê responsável pela premiação em diversas áreas está atento aos avanços concretos da ciência (e das artes), uma revista satírica decidiu rir um pouco do mesmo universo.

Foi assim que surgiu o Prêmio IgNobel, desenvolvido e entregue há 32 anos, congratulando cientistas que conduzem pesquisas sérias, mas com objetos peculiares. Além de rir, deseja fazer as pessoas conhecerem a amplitude do campo científico. Conheça os mais estranhos já premiados!

1. O homem-cabra

(Fonte: Thomas Thwaites/Reprodução)(Fonte: Thomas Thwaites/Reprodução)

No ano de 2016, o IgNobel de Biologia foi concedido a dois pesquisadores: Charles Foster e Thomas Thwaites. Eles desenvolveram próteses para pernas e braços baseadas em animais, especificamente nas cabras.

Como parte do experimento, Thwaites se vestiu com o material e foi passar uma temporada morando com cabras nas montanhas, para compreender como a tecnologia pode nos levar a assumir o papel de animais. Além do prêmio, Thwaiter lançou um livro narrando sua experiência junto às cabras.

2. Sapos levitadores

(Fonte: Science and Industry Museum/Reprodução)(Fonte: Science and Industry Museum/Reprodução)

Andre Geim e Michael Berry venceram o IgNobel de Física do ano 2000 com uma pesquisa sobre levitação. Usando um equipamento chamado Levitron, composto de ímãs opostos que interagem para criar um campo magnético, eles fizeram um sapo vivo levitar até 1,82 metro.

Interessados em compreender o funcionamento do equipamento, também testaram a levitação em peixes, ratos e até vegetais. E se você pensa que o IgNobel é ruim, fique sabendo que Andre Geim, dez anos depois, levou um Prêmio Nobel por outro projeto de pesquisa.

3. Gestão empresarial com bonecos vodu

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)

O IgNobel de Economia de 2017 pode fazer você amar seus vencedores. Um grupo de 6 economistas uniu esforços para descobrir se era possível criar bonecos de vodu para ajudar funcionários a lidar com chefes abusivos.

Mas calma, a ideia não era conseguir que o empregador sentisse dores ou males causados pelo que o funcionário fizesse no boneco, mas transferir as frustrações para o objeto.

Isto é, ao invés de descontar a raiva em alguém, as pessoas eram incentivadas a usar alfinetes, alicates e a botar fogo nos bonecos. O resultado da pesquisa mostrou que os funcionários reduziram a sensação de injustiça no trabalho.

4. Sobrancelhas de pessoas narcisistas

(Fonte: Unsplash)(Fonte: Unsplash)

Em 2020, o IgNobel de Psicologia foi para Miranda Giacomin e Nicholas Rule, pela pesquisa para identificar narcisistas apenas pela espessura e densidade de suas sobrancelhas. Na prática, o objetivo era fazer com que pessoas comuns conseguissem identificar pessoas com essa personalidade, de modo que pudessem evitá-las.

A pesquisa de Giacomuin e Rule foi capaz de identificar que as sobrancelhas guardam traços que fornecem compreensão básica sobre a personalidade e como aplicá-las na vida cotidiana.

5. Barba como defesa pessoal

(Fonte: Unsplash)(Fonte: Unsplash)

O IgNobel da Paz de 2021 foi para um trio de pesquisadores: Ethan Beseris, Steven Naleway e David Carrier. Eles pesquisavam a função das barbas no rosto dos homens e, como parte da pesquisa, testaram a eficiência dela na defesa contra golpes.

Usando ossos protéticos, atingiram os objetos e mediram a pressão do golpe. O resultado mostrou que era capaz de diminuir o impacto. Assim, levantaram a hipótese de que, como leões, os homens tenham desenvolvido pelos ao redor do pescoço e mandíbula para proteger estas áreas.

6. Sexo como descongestionante nasal

(Fonte: Unsplash)(Fonte: Unsplash)

Pesquisas que tentam analisar o impacto dos orgasmos e das alterações hormonais que ocorrem durante a relação sexual não são novidades, mas uma dessas fez que um grupo de pesquisadores da Alemanha, Turquia e Reino Unido ganhassem um IgNobel em 2016.

Eles descobriram haver uma conexão entre o sexo e a desobstrução do nariz. De acordo com eles, a combinação de exercícios físicos da prática sexual com as alterações hormonais têm propriedades descongestionantes. O clímax sexual melhora a respiração da mesma forma que um descongestionante por até 60 minutos.

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