5 impactos que o asteroide que matou os dinossauros teve na Terra

24/02/2023 às 10:002 min de leitura

A maioria das pessoas já sabe que os dinossauros foram extintos devido à colisão de um asteroide com a Terra. O que nem sempre é compreendido é que esse fato foi significativo não só para a trajetória desses animais, antes donos do planeta.

O impacto desse asteroide transformou o clima, interveio na evolução de algumas espécies e deixou cicatrizes que são visíveis hoje em alguns países. Por isso, vamos conhecer alguns dos fatos mais importantes relacionados ao asteroide que matou os dinossauros.

1. O asteroide desencadeou um grande tsunami na Terra

(Fonte: Freepik)(Fonte: Freepik)

Nas últimas décadas, a humanidade testemunhou o poder destruidor de um tsunami. Contudo, as ondas gigantes geradas pelo impacto do asteroide que matou os dinossauros são inimagináveis para nós.

O Tsunami criado nesse evento foi capaz de dar a volta em todo o planeta nas 48 horas que sucederam o impacto. A energia dessas ondas era milhares de vezes maior do que qualquer tsunami moderno.

2. Oceano ácido

(Fonte: Freepik)(Fonte: Freepik)

O impacto do asteroide alterou drasticamente o pH das águas dos oceanos. Isso fez com que os mares se tornassem mais ácidos. Normalmente, associamos a palavra “ácido” com a imagem de um produto que corrói materiais, como o metal.

Mas aqui estamos falando da variação entre algo mais alcalino para o mais ácido. Apesar de não ser necessariamente corrosivo, um oceano mais ácido foi fatal para a vida marinha.

3. Tempestade de fogo a milhares de quilômetros da queda

(Fonte: Pixabay)(Fonte: Pixabay)

Há alguns anos, cientistas do Brasil, México e Reino Unido analisaram a casca fossilizada de uma árvore na Califórnia. Os pesquisadores descobriram que aquela região foi incendiada após a queda do asteroide.

Como sabemos, o impacto aconteceu no sul do México. Minutos depois, as florestas do território que hoje conhecemos como Califórnia foram imediatamente queimadas.

4. Terremotos de até seis meses

(Fonte: Pixabay)(Fonte: Pixabay)

De tempos em tempos, terremotos atingem algumas regiões do planeta. Em alguns minutos, eles conseguem por abaixo a estrutura de cidades inteiras.

Acontece que algumas regiões do mundo lidaram com terremotos de até seis meses, após a queda do asteroide que matou os dinossauros.

Essa hipótese foi divulgada no ano passado. Em 2014, pesquisadores analisaram um material muito pequeno, semelhante ao vidro, que teria sido formado pelo intenso calor e pressão que a região da Colômbia sofreu durante o impacto.

“Essas contas de vidro se formaram quando o calor e a pressão do impacto derreteram e espalharam a crosta da Terra, ejetando pequenas bolhas derretidas na atmosfera, para então cair de volta à superfície como vidro sob a influência da gravidade”, afirma o estudo.

Graças a essa análise, foi possível entender que aquela região lidou com terremotos constantes após a colisão. Alguns tremores duraram por seis meses.

Cientistas afirmam que esses terremotos também atingiram outras regiões do continente americano, como partes dos EUA e México.

5. Dois anos de escuridão

(Fonte: Pixabay)(Fonte: Pixabay)

Todos os incêndios causados pela queda do asteroide jogaram na atmosfera uma quantidade gigantesca de fuligem — essa fuligem resultou em cerca de dois anos de escuridão no planeta.

Além de devastar com as plantas, que dependiam da luz para fazer a fotossíntese, esse acúmulo de poluição teve dois efeitos colaterais: o esfriamento do planeta, já que não havia luz solar, e a destruição da camada de Ozônio — o que permitiu que doses mortais de radiação ultravioleta conseguissem atingir o planeta, conforme a fuligem se dissipava.

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