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06/06/2023 às 08:00•2 min de leitura
Após uma varredura digital feita sobre os destroços do Titanic, pesquisadores da Magellan encontraram uma série de novos artefatos enterrados junto da embarcação no fundo do mar. Além de garrafas fechadas de champanhe e pares de sapatos, as imagens também mostram algo muito raro: um colar feito com os dentes de megalodonte — uma extinta espécie de tubarão pré-histórica.
Em declaração oficial, o CEO da Magellan, Richard Parkinson, afirmou que "o objeto é bonito de tirar o fôlego" e carrega vários pingentes com os dentes da temível criatura que teria habitado a Terra há 23 milhões de anos. Saiba mais sobre essa espetacular descoberta ao longo dos próximos parágrafos!
(Fonte: Magellan/Divulgação)
Para encontrar o lendário colar, os pesquisadores tiveram que vasculhar por mais de 700 mil novas imagens feitas dos destroços do Titanic. Em entrevista à ITV, Parkinson explicou que o artefato estava escondido dentro de um campo de detritos de 3 km² entre a proa e a popa da embarcação.
Como próximo passo, a Magellan espera conseguir usar novos recursos de Inteligência Artificial (IA) para rastrear quem era o verdadeiro dono do colar. A empresa pretende digitalizar as imagens dos passageiros embarcando no navio em abril de 1912 para documentar as características faciais e roupas dos passageiros.
Caso o dono do colar seja identificado, o plano é tentar entrar em contato com qualquer um de seus parentes vivos em busca de respostas. O colar de ouro com pingentes de megalodonte, no entanto, continuará enterrado no fundo do mar com o restante do naufrágio — uma vez que a remoção de artefatos do Titanic é proibida por um acordo feito entre Estados Unidos e Reino Unido.
(Fonte: Magellan/Divulgação)
Como é bem documentado historicamente, o navio RMS Titanic atingiu um iceberg na noite de 14 de abril de 1912, o que fez com que começasse a afundar no Atlântico Norte. Ao todo, somente 706 dos mais de 2,2 mil passageiros a bordo da embarcação sobreviveram ao desastre, que resultou no sumiço do Titanic nas profundezas do oceano.
O transatlântico só foi ser encontrado novamente em 1985, quando uma equipe de pesquisadores descobriu o naufrágio. Desde então, diversas imagens passaram a ser produzidas do túmulo aquático daquela viagem. Contudo, as varreduras recentes produzidas pela Magellan mostram os destroços com detalhes ainda mais incríveis do que já tinha acontecido até então.
Por meio de modelos 3D fotorrealísticos, os pesquisadores conseguem analisar grandes partes do naufrágio de uma vez só e também informações mais detalhadas sobre tudo que ficou para trás na noite do acidente. Sendo assim, esse seria o primeiro passo para uma nova geração de estudos feitos sobre esse caso especificamente.
Por fim, historiadores esperam que essas novas varreduras digitais possam ajudar a lançar uma nova luz sobre os destroços ali encontrados e tragam respostas sobre o porquê da embarcação de luxo ter afundado.