6 coisas que os robôs (ainda) não sabem fazer

Há hoje muita tensão sobre o futuro da inteligência artificial e o que ela vai acarretar de mudanças em nossas vidas. Circula também um medo (justificável) de que a modernização constante dessas máquinas acabe por encerrar muitos empregos que são desempenhados ainda hoje.

Mas o fato é que há algumas atividades que não podem ser realizadas pelos robôs. Por isso, é nesse tipo de conhecimento e competência que talvez a gente deva focar para garantir o nosso lugar no mercado de trabalho amanhã. Neste texto, trazemos 6 habilidades especiais exclusivas dos humanos.

1. Pensamento crítico

(Fonte: Getty Images / Reprodução)

As ferramentas de inteligência artificial conseguem fazer muitas coisas, como produzir textos, criar imagens, manejar dados e organizar as informações de uma forma muitas vezes mais clara do que um ser humano conseguiria.

Contudo, essas máquinas não conseguem avaliar criticamente esses dado. A IA não tem a capacidade de discernir entre um mar infinito de informações quais delas são confiáveis, quais têm interesses escusos por trás, etc. Por isso, as empresas ainda vão precisar investir por muito tempo em profissionais com esta habilidade de olhar criticamente a realidade - de preferência, de uma maneira original.

2. Tomada de decisões complexas

(Fonte: Getty Images / Reprodução)

Os robôs são capazes de armazenar muitas informações. Mas tomar uma decisão com maior complexidade simplesmente não é algo que dá para ser confiado a essas máquinas. 

Isso porque os dispositivos de IA vão conseguir observar os dados analiticamente, mas não têm a capacidade de fazer conjecturas a partir de cenários humanos e sociais - como, por exemplo, problemas que uma decisão difícil pode causar às pessoas. Sua avaliação tende a ser mais "matemática", o que nem sempre é vantajoso, dependendo da questão.

3. Empatia e inteligência emocional

(Fonte: Getty Images / Reprodução)

O conceito de inteligência emocional remete às competências relacionadas às emoções. Portanto, uma pessoa pode ser super inteligente em uma determinada área de conhecimento, mas, mesmo assim, ter baixa inteligência emocional, revelando dificuldade para lidar com questões sutis envolvendo as relações humanas.

Neste aspecto, simplesmente não há como os robôs competirem com os humanos. Enquanto houver pessoas trabalhando nas empresas, elas serão mais empáticas e inteligentes emocionalmente do que qualquer programa, pelo simples fato de que as máquinas não conseguem avaliar subjetivamente as relações.

4. Criatividade

(Fonte: Getty Images / Reprodução)

Ok, daria para dizer que as máquinas super avançadas que temos hoje entre nós — como o ChatGPT — são extremamente inventivas na hora de elaborar algo novo. Contudo, esta é uma criatividade limitada, e os seres humanos ainda são insuperáveis na hora de imaginar e sonhar com coisas novas.

5. Flexibilidade de pensamento

(Fonte: Getty Images / Reprodução)

Nossa vida hoje é extremamente acelerada e as coisas mudam o tempo todo. Por isso, uma das habilidades mais necessárias é conseguir navegar com tranquilidade em meio a essas mudanças permanentes, o que requer aprender e desaprender habilidades, aceitar alterações de rota e, como se diz no popular, muitas vezes "se virar nos 30".

Contudo, essa flexibilidade cognitiva segue sendo uma característica inerente humana. As máquinas, por outro lado, têm um funcionamento mais rígido.

6. Capacidade de avaliar a ética

(Fonte: Getty Images / Reprodução)

Um dos aspectos mais delicados da existência humana são os dilemas éticos que eventualmente encaramos. Tais situações costumam por à prova nossa capacidade de análise, de julgamento moral, de tomada de decisões - ou seja, tudo o que já foi listado anteriormente. E, por enquanto, não importa o quanto se avance nesse aspecto, apenas os humanos continuam preparados para examinar questões éticas.