Possível nova espécie de tamanduaí é descoberta no Nordeste brasileiro

04/10/2023 às 09:002 min de leitura

A cientista Flávia Miranda, da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), acredita ter descoberto uma nova espécie de tamanduaí.  Essa seria a oitava na região das Américas. Em 2017, Miranda havia publicado um estudo em que analisa o DNA de diversos tamanduaís e provou existir ao menos sete espécies diferentes

Antes dessa revelação, acreditava-se que esses animais pertenciam todos a uma única espécie, a Cyclopes didactylus. O indivíduo analisado pela pesquisadora habita a área entorno do delta do Parnaíba, no Piauí, enquanto seu parente mais próximo conhecido vive na bacia Amazônica.

Pesquisadora brasileira acredita ter descoberto nova espécie de tamanduaí. (Fonte: Karina Molina/Hakai Magazine)Pesquisadora brasileira acredita ter descoberto nova espécie de tamanduaí. (Fonte: Karina Molina/Hakai Magazine)

A pesquisa da cientista indica que o grupo da região vem divergindo de outras espécies de tamanduá há pelo menos 2 milhões de anos. Para confirmar suas suspeitas, além de testes de DNA, estão sendo realizadas análises de características físicas dos tamanduaís do delta.

Em entrevista à Hakai Magazine, Flávia Miranda comentou que percebeu diferenças na cor do pelo das populações em diferentes áreas, o que a motivou a continuar investigando. "Sempre tive a sensação de que havia mais de uma espécie", disse.

A possível nova espécie

De acordo com o artigo publicado em 2017, tamanduaís do gênero Cyclopes são os menores existentes, medindo 35 cm, com uma cauda de 20 cm e pesando 300 g. Eles possuem hábitos exclusivamente arbóreos e noturnos e vivem em florestas tropicais da América do Sul e Central, atingindo até o Sul do México.

O estudo também considerou os registros anteriores, nos quais outros cientistas perceberam diferenças entre os animais. Além de diferentes tons, foram observados tamanhos diversos de crânios entre os indivíduos.

A pesquisa da cientista indica que o grupo da região do Delta vem divergindo de outras espécies de tamanduá há pelo menos 2 milhões de anos. Para confirmar suas suspeitas, além de testes de DNA, estão sendo realizadas análises de características físicas desses tamanduaís.

Em entrevista à Hakai Magazine, Miranda comentou que percebeu diferenças na cor do pelo das populações em diferentes regiões. "Sempre tive a sensação de que havia mais de uma espécie", disse.

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