Artes/cultura
19/11/2023 às 10:00•3 min de leitura
Graças às modernas técnicas científicas e à tecnologia, os estudiosos podem reconstruir com precisão a aparência real de pessoas do passado, proporcionando visões valiosas sobre a história e a evolução das populações humanas ao longo do tempo. Conheça 10 reconstruções faciais incríveis, desde indivíduos da Idade da Pedra até o pai do lendário Rei Tut.
Descoberta durante uma escavação no sítio neolítico Guar Kepah, em Penang, noroeste da Malásia, a datação por radiocarbono de conchas encontradas nos restos mortais da “mulher Penang” sugere que ela viveu há cerca de 5.700 anos.
(Fonte: Cícero Moraes/Reprodução)
Inicialmente considerada masculina, a vítima do naufrágio do navio de guerra Vasa foi identificada como uma mulher, Gertrude, por meio de análises de DNA. A reconstrução de seu rosto inclui características como olhos azuis, cabelo loiro e pele clara, com base em evidências científicas.
(Fonte: Oscar Nilsson/Reprodução)
Ava, uma mulher da Idade do Bronze enterrada na Escócia, foi reconstruída com base em análises de DNA e medições de seus ossos. A reconstrução revela detalhes como sua altura, cor dos olhos, cor do cabelo e outros traços físicos.
(Fonte: Cícero Moraes/Reprodução)
Nesta reconstrução, vemos o rosto de um faraó, possivelmente Akhenaton, pai do famoso rei Tutancâmon, que governou entre 1353 a.C. e 1335 a.C. A representação destaca exclusivamente os traços faciais do indivíduo, omitindo adornos como cabelos e joias. Essa reconstrução é fundamentada nos restos mumificados descobertos no Vale dos Reis, proporcionando um vislumbre intrigante da realeza egípcia antiga.
(Fonte: Cícero Moraes/Reprodução)
A reconstrução do Homo floresiensis, apelidado de "Hobbit", destaca sua baixa estatura e características distintivas com base em imagens do crânio e comparações com humanos e chimpanzés modernos.
(Fonte: Cícero Moraes/Reprodução)
Os restos mortais de uma mulher da Idade da Pedra foram encontrados enterrados em uma caverna na República Tcheca. A reconstrução facial detalhada baseia-se em varreduras do crânio e na compreensão do período Paleolítico superior em que ela viveu.
(Fonte: Cícero Moraes/Reprodução)
Arqueólogos encontraram os restos mortais de um antigo homem, enterrado há 30 mil anos, no Vale do Nilo, Egito. A análise antropológica indicou que ele era de ascendência africana e com idade entre 17 e 29 anos no momento da morte, sendo o exemplo mais antigo de restos do Homo sapiens encontrados no Egito.
(Fonte: Cícero Moraes/Reprodução)
Esta imagem apresenta o rosto de uma jovem neandertal, uma das primeiras habitantes humanas de Gibraltar. Ela foi encontrada enterrada com um bebê apoiado em seu peito, sugerindo uma trágica ligação ao parto durante o Neolítico.
(Fonte: Brighton Museum/Oscar Nilsson)
Descoberta em Whitehawk, na Inglaterra, esta mulher antiga, nomeada em homenagem ao local, viveu há 5.500 anos e aparentemente morreu durante o parto. Com uma altura de 1,45 metros, ela era notavelmente baixa para uma mulher neolítica e foi enterrada com amuletos que se acreditava afastar o mal.
(Fonte: Brighton Museum/Oscar Nilsson)
O crânio dessa rainha, que viveu há cerca de 1.200 anos no que hoje é o Peru, foi descoberto entre artefatos luxuosos em um mausoléu conhecido como El Castillo de Huarmey, revelando detalhes fascinantes sobre a cultura Wari, que floresceu na região entre 700 e 1.000 d.C. A reconstrução facial foi realizada com base no crânio da rainha, revelando a aparência majestosa da monarca Wari.
(Fonte: National Museum of Ethnography/Oscar Nilsson)
Essas reconstruções faciais não apenas oferecem representações visuais detalhadas de indivíduos do passado, mas também ajudam a contar suas histórias. Com a constante evolução da tecnologia e das técnicas científicas, podemos esperar ainda mais descobertas emocionantes no futuro, ajudando-nos a reconstruir o passado de maneiras cada vez mais precisas e envolventes.