5 curiosidades incríveis sobre a alquimia

04/11/2024 às 12:002 min de leituraAtualizado em 04/11/2024 às 12:00

A alquimia, frequentemente vista como uma prática cercada de mistérios e charlatanismo, na verdade, era muito mais do que poções mágicas e transformações impossíveis.

Misturando experimentos práticos com uma boa dose de filosofia mística, essa arte antiga teve um papel surpreendente no desenvolvimento da ciência moderna. Conheça cinco fatos fascinantes do mundo da alquimia!

1. Busca pela Pedra Filosofal

A pedra filosofal é um conceito lendário da alquimia. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)
A pedra filosofal é um conceito lendário da alquimia. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)

Ah, a famosa Pedra Filosofal... Não, não estamos falando de Harry Potter! Esse lendário objeto da alquimia era visto como a chave para transformar metais em ouro e conquistar a imortalidade. Muitos alquimistas dedicaram suas vidas a procurar por ela, acreditando que talvez estivesse escondida em algo comum, como uma rocha qualquer.

Apesar de nunca terem encontrado a tal pedra, eles acabaram descobrindo muito sobre materiais e substâncias ao longo do caminho – uma jornada que, sem querer, os levou a inventar o que hoje chamamos de química.

2. Textos perdidos e misteriosos

Duas páginas de 'O Livro dos Sete Climas'. (Fonte: Bowdoin College Museum of Art/Reprodução)
Duas páginas de 'O Livro dos Sete Climas'. (Fonte: Bowdoin College Museum of Art/Reprodução)

Muitos dos segredos da alquimia desapareceram no tempo, especialmente com a destruição da Biblioteca de Alexandria. O que sobrou são fragmentos de textos cheios de simbolismos estranhos e difíceis de interpretar.

Um desses textos é o "Livro dos Sete Climas", repleto de alegorias como águias representando sal amoníaco e corvos simbolizando chumbo. Parece coisa de código secreto, e de certa forma era — até hoje, estudiosos tentam decifrar o que esses símbolos realmente significavam.

3. O primeiro alquimista era mulher

Maria, a Judia. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)
Maria, a Judia. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)

Quem disse que a alquimia era só para os homens? Maria, a Judia, também conhecida como a Profetisa, foi a primeira alquimista documentada, mencionada nos escritos de Zósimo de Panópolis, no século 4 d.C.

Ela foi uma verdadeira inovadora, inventando equipamentos e métodos que usamos até hoje, como o famoso banho-maria. Isso mesmo, aquele que você usa na cozinha ou no laboratório tem uma origem alquímica. Maria é um exemplo brilhante de como as mulheres já estavam moldando a ciência desde os primórdios.

4. Experimentos alquímicos de Newton

Anotações alquímicas de Isaac Newton. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)
Anotações alquímicas de Isaac Newton. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)

Isaac Newton, sim, o gênio da gravidade e da física, também era um alquimista! Em segredo, ele conduzia experimentos na esperança de transformar metais em ouro. Isso não é algo que você encontra nos livros de escola, mas depois de sua morte, muitos dos seus escritos alquímicos vieram à tona.

Esses documentos revelaram uma faceta mística de Newton que poucos conheciam, e mostram como a alquimia e a ciência moderna nem sempre estavam tão distantes uma da outra.

5. Descobertas científicas legítimas

Projeto de tribikos. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)
Diagrama de um tribikos. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)

Embora os alquimistas não tenham conseguido fazer ouro ou viver para sempre, eles não estavam apenas sonhando alto. Muitos dos experimentos realizados por eles resultaram em descobertas científicas reais.

Eles desenvolveram novas ligas, descobriram elementos como o fósforo, e criaram aparelhos como o tribikos, um precursor dos equipamentos de destilação modernos. Suas tentativas de entender a matéria foram essenciais para o nascimento do método científico.

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