Ciência
18/03/2024 às 09:00•3 min de leituraAtualizado em 21/03/2024 às 10:53
Os eclipses solares, eventos cósmicos fascinantes, têm cativado a imaginação humana ao longo da história. No entanto, mitos e desinformações têm cercado esses fenômenos celestiais, gerando crenças infundadas que persistem até hoje.
Desmistificar essas crenças permite uma apreciação mais contextualizada da evolução do pensamento humano sobre os eclipses ao longo da história. Vamos desvendar nove mitos comuns e esclarecer a verdade sobre os eclipses solares.
Muitos acreditam erroneamente que o sol se torna mais perigoso durante um eclipse. No entanto, a luz e a radiação solar não sofrem alterações significativas durante esse evento. É seguro sair e observar um eclipse, mas não se esqueça do protetor solar e óculos adequados para proteger os olhos.
Existe o temor de que olhar diretamente para um eclipse solar cause danos irreparáveis à visão. A verdade é que a radiação da coroa solar durante o eclipse é muito fraca para causar cegueira. A precaução real é evitar olhar diretamente para o sol sem proteção adequada, independente de eclipses. Existem métodos seguros para observar eclipses solares que oferecem proteção adequada contra a intensidade luminosa.
Ao contrário do mito, durante um eclipse solar total a Lua não se torna completamente preta. O brilho terrestre causado pela luz solar refletida na terra cria um suave resplendor branco na superfície lunar, tornando-a visível mesmo na escuridão temporária.
Apesar de menos comuns, eclipses ocorrem nos polos. A inclinação axial da terra não impede esses eventos; apenas há menos oportunidades devido à menor quantidade de terra nas regiões polares. Ou seja, não é impossível testemunhar um eclipse nos polos.
A crença de que eclipses prejudicam gestantes é infundada. Eclipses não afetam a saúde fetal, e medidas supersticiosas, como vestir roupas de cores específicas, não têm base científica. Eclipses são eventos inofensivos para mães e bebês.
O mito de que eclipses tornam os alimentos venenosos carecem de fundamento. Se houvesse radiação tóxica, afetaria todos os alimentos, não apenas os preparados durante o eclipse. Não há evidências científicas que respaldem essa crença.
No folclore italiano, há a crença de que eclipses trazem boa sorte ao crescimento de flores. Contudo, não há evidências que apoiem a ideia de que a luz ou radiação solar durante um eclipse afeta o crescimento das flores. Embora algumas plantas possam fechar durante a escuridão total, o impacto é momentâneo e não contribui para um crescimento mais robusto.
Historicamente, acredita-se que eclipses sejam prenúncios de desgraças iminentes. Essa crença é um resultado do viés de confirmação. Não existe correlação entre eclipses e eventos negativos; são simples coincidências ao longo do tempo.
Os mitos mais antigos retratam eclipses como o resultado de criaturas celestiais devorando o sol. Essas lendas eram tentativas antigas de explicar eventos celestiais inexplicáveis na antiguidade. Não refletem a realidade científica, mas sim a necessidade humana de atribuir significados mitológicos a fenômenos desconhecidos.
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