Estilo de vida
29/05/2024 às 18:00•2 min de leituraAtualizado em 29/05/2024 às 18:00
Nosso mundo é regido por forças invisíveis, talvez não as que você suponha, mas sim por quatro forças fundamentais que regem nosso universo. São elas: força forte, fraca, eletromagnética e a gravitacional.
Da interação dessas forças formadoras, uma bola de plasma girando em um pequeno sistema solar foi gradualmente sendo moldando e resfriando. Nesse processo, o planeta que chamamos de lar, aprisionou dentro de si uma dessas quatro forças, o eletromagnetismo.
Conforme a Teoria do Dínamo, a Terra forma seu campo magnético a partir da constante movimentação e interação do núcleo externo, composto por ferro e níquel em ponto de fusão, com outras camadas, núcleo interno e crosta.
Toda essa perturbação gera correntes elétricas e onde há eletricidade sendo gerada há um campo magnético. A eletricidade e o magnetismo possuem uma relação de mutualismo, sendo indissociáveis.
Acreditasse que esse magnetismo aprisionado nos porões da Terra seja responsável por ao menos 90% da força total do nosso campo magnético. O restante é composto por minerais magnetizados presentes na crosta.
O magnetismo terrestre cumpre com diversas funções, não apenas em terra, mas também como um escudo espacial.
Com os pés no solo, o campo eletromagnético nos auxilia para termos meios de comunicação como rádio e internet, localização com o tecnológico GPS (sistema de posicionamento global, no português) e a arcaica bússola, entre outras maravilhas.
Mas acima de nós, ele funciona como um escudo protetor contra tempestades de ventos solares, que inclusive, geram um espetáculo fantástico conhecido como aurora boreal, e faz a dispersão de sinais de satélite.
O comportamento e a fonte geradora do nosso campo magnético ainda é alvo de estudo constante. Apesar de sabermos de sua existência, sua extensão, capacidade de ação e por quanto tempo ainda poderá agir, são questões sem resposta ou de conhecimento ainda insipiente.
Sabemos que outros planetas, como Marte e Júpiter, também possuem campos eletromagnéticos. Mas enquanto o planeta vermelho possui um campo quase insipiente, a força do gigante gasoso é descomunal.
No entanto, não sabemos se a gênese desses campos é similar ao da Terra, pois como exemplo, temos Vênus, que mesmo sendo considerado o gêmeo terrestre, não possui uma magnetosfera.
Assim, esse campo da ciência continua na corrida para compreender como algo gerado e aprisionado no interior planetário pode ser tão importante para manutenção e sobrevivência de um mundo.