Artes/cultura
20/04/2017 às 13:41•2 min de leitura
No dia 20 de abril de 1999, Eric Harris e Dylan Klebold, respectivamente com 18 e 17 anos, entraram na escola de ensino médio em que estudavam, a Columbine High School, e mataram 12 alunos e 1 professor. No tiroteio, eles também feriram outras 21 pessoas ainda dentro da instituição e mais 3 durante a tentativa de fuga. No final, ambos cometeram suicídio.
Apesar de não ser o massacre escolar com maior número de mortos nos Estados Unidos – em 2007, um aluno matou 33 pessoas na Universidade Virginia Tech –, o massacre de Columbine ganhou repercussão mundial por ser um dos primeiros desse tipo no país. Até hoje, os motivos para o atentado são incertos.
Eric Harris e Dylan Klebold mataram 13 pessoas antes de tirarem as próprias vidas
A dimensão do caso despertou a comunidade norte-americana para assuntos como o bullying, o porte de armas e as gangues escolares. Passados 18 anos desde esse trágico acontecimento, saiba o que mudou nas políticas estudantis dos Estados Unidos:
Muitas escolas passaram a contar com detectores de metais, câmeras de segurança, crachás de identificação, policiamento no campus e códigos de vestimenta (uniformes). Muitas regras são questionadas por supostamente infringirem a liberdade e a privacidade dos estudantes.
O massacre de Columbine fez com que as instituições de ensino criassem medidas para aumentar a comunicação entre professores, alunos e funcionários. Qualquer situação estranha presenciada por alguém pode ser denunciada às autoridades, que investigarão o caso.
Qualquer violação de regra passou a ser tratada com tolerância zero nas escolas. Seja por descuido, desconhecimento ou proposital, as instituições passaram a cobrar mais que seus alunos e funcionários sigam as normas pré-estabelecidas, principalmente as que se referem à posse de armas ou drogas.
Pais, alunos e professores passaram a tocar mais em assuntos como bullying, depressão e agressividade. Esses temas também passaram a fazer parte da mídia norte-americana, na tentativa de identificar o quanto antes desvios comportamentais que possam terminar em uma nova tragédia.
Antigamente, os alunos podiam almoçar com mais tranquilidade fora da escola, algo que tem sido desestimulado desde o massacre. Uniformes e crachás também passaram a ser mais comuns, a fim de os funcionários poderem identificar possíveis intrusos na escola.
As escolas se preparam melhor para possíveis ataques como o de Columbine. Frequentemente, os alunos e professores passam por exercícios que incluem criar barricadas nas portas e janelas, evacuação do prédio e ficar sentados em silêncio embaixo das carteiras.
Os smartphones passaram a ser liberados nas instituições de ensino, facilitando qualquer denúncia e também o contato entre os alunos e seus pais. Antes do massacre de Columbine, o uso desses aparelhos era proibido na maioria das escolas.
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