
Ciência
13/10/2017 às 09:00•2 min de leitura
Segundo a teoria da deriva continental, entre 300 e 200 milhões de anos atrás, os continentes que hoje existem na Terra formavam uma única massa continental chamada Pangeia. Devido à movimentação das placas tectônicas que compõem a crosta terrestre, o supercontinente acabou se rompendo e dando origem a dois continentes conhecidos como Gondwana e Laurásia.
Pangeia (Wikimedia Commons/Domínio Público)
Então, essas duas grandes massas de terra se fragmentaram também, criando, por fim, os continentes que conhecemos hoje. Aliás, se você observar com atenção as margens deles, inclusive é possível identificar como eles ficavam “encaixados” antes da ruptura — como é o caso da América do Sul e o oeste da África. Porém, e se a fragmentação jamais tivesse ocorrido, será que as coisas seriam muito diferentes no nosso planeta?
De acordo com Adam Hadhazy, do site Live Science, além do fato (óbvio) de todo mundo viver em um único — e imenso — continente, a verdade é que as coisas seriam bem diferentes aqui na Terra sim. Segundo explicou, para começar, por conta do movimento de rotação da Terra, essa gigantesca massa continental acabaria se afastando dos polos e se concentrando na região central do globo, na altura do equador. E, como você sabe, essa é a faixa mais cálida do nosso mundo.
Quebra-cabeça (Mental_Floss)
Com isso, o interior do continente seria quente e árido e, consequentemente, a maior variedade de plantas e animais se concentraria mais próximo do litoral. Além disso, haveria uma biodiversidade muito menor, uma vez que o isolamento geográfico é o principal “motivador” do desenvolvimento de novas espécies a partir das que já existem.
Afinal, a evolução acontece devido à seleção natural e esse processo acontece quando as espécies são submetidas às pressões do ambiente. Veja, por exemplo, o caso de Madagascar, a enorme ilha que fica no litoral sudeste da África — e que, juntamente com a Índia, fazia parte de Gondwana até se separar há cerca milhões de anos. Nove de cada dez espécies de mamíferos e plantas que povoam a ilha são endêmicas de lá, o que significa que esse é o único lugar no mundo onde elas existem.
Caso o nosso planeta contasse com apenas um continente, as possibilidades de evolução seriam bem mais limitadas. Outro aspecto curioso é que, como o supercontinente seria mais quente e árido, especialmente no interior, as espécies melhor adaptadas para viver nele seriam os répteis. Então, quem sabe em um mundo assim eles não voltassem a reinar sobre a Terra, como fizeram os dinossauros no passado — que, por sinal, começaram a surgir no planeta antes de Pangeia se fragmentar.
Descubra como o aprendizado de idiomas transforma o cérebro e ajuda em habilidades que vão além da comunicação.
Pesquisadores argumentam que é essencial que as crianças sejam estimuladas a escrever à mão.
alavras que soam semelhantes ou até mesmo iguais podem ser confusas para os ouvintes, e definitivamente causam dores de cabeça para os alunos mais inexperientes ou que estão aprendendo um novo idioma
Aprender de forma contínua, mas de uma maneira diferente: essa é a ideia por trás do lifelong learning. Conheça suas características, exemplos de famosos e a história por trás do conceito.
As chamadas tecnologias emergentes, como é o caso da Inteligência Artificial, ajudam estudantes no processo de aprendizagem, inclusive da Educação à Distância.
Em geral e entre línguas, algumas palavras têm significados mais traduzíveis do que outras, e elas diferem em função dos tipos de informação que incluem
Trabalho, família e milhares de outros compromissos dificultam a constância nos estudos e fazem a missão de voltar aos estudos parecer um verdadeiro quebra-cabeças.
Saiba mais sobre o primeiro livro do mundo e como ele ainda dialoga com a era atual.
Ilustração sobre evolução da espécie humana desde o macaco é bastante criticada por cientistas.