Ciência
28/03/2018 às 05:00•1 min de leitura
A história da medicina é surpreendente. Desde os princípios da nossa existência, procuramos formas de solucionar o sofrimento e as doenças do ser humano. E muitas das descobertas relativas ao tema aconteceram por acaso, quando pesquisadores, ao tentarem tratar uma enfermidade, acabavam por resolver outra, ou simplesmente esbarravam na cura por acidente.
Muitos testes em humanos foram importantes por fazerem a medicina avançar, mas alguns deles também foram polêmicos, como as experiências realizadas durante a Segunda Guerra Mundial, a um custo alto de vidas humanas. Sem falar nas práticas bizarras para curar algumas doenças ou até sentimentos.
Alguns dos tratamentos mais estranhos da medicina antiga se revelariam úteis; embora cautério — aquecer um bastão de ferro em brasas e depois pressioná-lo no corpo de uma pessoa — não curasse corações partidos quando a haste era pressionada contra o peito do paciente, a prática acabou sendo precursora de instrumentos cirúrgicos elétricos.
E enquanto os médicos estavam errados ao prescrever o arsênico (conhecido como "o rei dos venenos") para tratar a sífilis e as condições da pele, uma forma da substância química tem sido usada para tratar a leucemia promielocítica aguda.
Foi preciso muito tempo também para que as pessoas usassem a tecnologia médica com segurança. Um médico francês chamado Dr. Maxime Menard teve que ter o dedo amputado porque desenvolveu câncer devido à exposição frequente à radiação enquanto manejava uma máquina de raio X (e numa impressionante justaposição à medicina moderna, Menard fumou um cigarro enquanto o dedo era removido cirurgicamente).
Quando Wilhelm Conrad Röntgen descobriu o raio X em 1895, o jornal americano "The New York Times" estava tão cético que se referia a isso como a "suposta descoberta de como fotografar o invisível". Confira a galeria com mais imagens do campo medicinal, registradas entre 1900 e 1940.
Galeria 1