Estilo de vida
06/07/2019 às 04:00•1 min de leitura
Você provavelmente já viu espelhos dentro da maioria dos elevadores – e talvez até já tenha tirado uma selfie ou outra ali –, assim como do lado de fora, naquela área onde a gente fica esperando.
Pois é, por incrível que pareça no caso dos elevadores a função é um pouco mais profunda do que meramente decorativa. Ela é mais psicológica e atua no inconsciente de quem espera o elevador, evitando aquela sensação de que "os elevadores por aqui são muito lentos”, quando às vezes o problema é só a perspectiva da pessoa, e não o tempo que o elevador leva para chegar.
É aquela ideia de que a nossa noção de tempo é bastante relativa: quando estamos fazendo algo que adoramos, nos distraindo, o tempo passa voando; e se fazemos algo de que não gostamos ou que nos entedia, o mesmo tempo parece passar muito mais devagar.
Acontece que a maioria das pessoas fica bastante entediada ao permanecer parada numa fila simplesmente olhando para o teto ou para o chão. Isso as faz calcular quanto tempo estão paradas ali, e não raramente elas têm a sensação de que estão perdendo tempo. E se isso acontece até hoje, com o "boom" dos celulares, em que a galera está conectada até pelos relógios, pensem em como era há 15, 30, 50 anos!
Colocar espelhos naquele corredor de espera fez com que as pessoas tivessem algo para se distrair (tipo dar aquela espiadela nas pessoas em volta ou dar uma ajeitada na camisa) enquanto esperam sua vez de subir ou descer. Assim, parece que os elevadores vêm mais rápido.
Isso foi especialmente importante em ambientes corporativos, onde os elevadores são disputadíssimos e, consequentemente, mais demorados, sobretudo em horários de entrada ou saída de funcionários.
Já os espelhos dentro dos elevadores ajudam bastante àqueles que sofrem de claustrofobia, já que fazem o cubículo parecer maior do que realmente é.