10 países onde as monarquias ainda sobrevivem (e até mandam)

08/09/2022 às 09:414 min de leitura

Mesmo parecendo um tanto quanto “fora de moda” pensar em príncipes, princesas, reis e rainhas hoje em dia, a verdade é que famílias reais ainda sobrevivem em vários países mundo afora, mesmo que, em alguns casos, o único poder de fato seja o da imagem. 

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O Reino Unido é o exemplo mais famoso de monarquia que ainda chama a atenção da mídia internacional e de seu público (ou seriam plebeus?). A rainha Elizabeth II, que teve a coroa na cabeça desde 1952, era a figura mais conhecida do planeta quando o assunto é realeza, mas seu poder não era muito real, não. Ela e sua família ainda carregam seus títulos e, claro, seus patrimônios, mas não mandam na Inglaterra nem nos demais países que ainda cantam “God Save the Queen!”, como Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Jamaica, por exemplo. 

Ao todo, 43 países ainda contam com monarquias estabelecidas, cada uma com suas particularidades e líderes com mais ou menos poder. Vamos falar sobre 10 delas: 

1. Espanha 

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Assim como a Inglaterra, a Espanha também é uma monarquia parlamentarista, e sua família real atua de maneira semelhante, ou seja, simbólica. Seu atual rei é Filipe VI, que assumiu o trono em 2014, após a renúncia do seu pai, o rei Juan Carlos, que já estava na posição desde 1975. Eles pertencem à Casa Real de Bourbon, que surgiu em 1268, na França. 

O valor simbólico da coroa é tão forte na Espanha que vários clubes de futebol carregam a realeza em suas histórias e escudos. Real Madrid, Real Bétis e Real Sociedad, por exemplo, não têm o termo “real” no nome à toa; foram todos apoiados/apoiadores da monarquia espanhola. Por isso é que a rivalidade entre Real Madrid e Barcelona, da Catalunha independentista, vai muito além dos gramados. 

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2. Holanda 

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A Holanda também tem um rei recentemente entronado. Willen-Alexander é o líder da Casa Orange-Nassau desde 2013 e, assim como seus colegas europeus, exerce um papel figurativo, participando principalmente de celebrações e atividades diplomáticas. E se você achou seu sobrenome familiar, é porque aquele Maurício de Nassau das aulas de História fez parte da mesma linhagem que segue ativa até hoje. Caso não se lembre, o nobre chegou a governar a região de Pernambuco no século XVII, sendo um dos principais nomes da história de Recife.

3. Luxemburgo 

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Com uma área menor que a da Grande São Paulo, esse minúsculo país espremido entre França, Alemanha e Bélgica não tem um rei, mas um grão-duque. Henrique de Luxemburgo é a única pessoa no mundo que possui esse título atualmente, mas mesmo assim seu poder é bastante limitado. O país, que pode ser considerado um paraíso fiscal, apresenta o terceiro maior PIB per capita do planeta, US$ 116 mil, de acordo com a ONU. O Brasil ocupa a 64ª posição do mesmo ranking, com US$ 11 mil por pessoa. 

4. Mônaco 

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Mônaco é um principado e, como seu nome já indica, é governado por um príncipe. Albert II é a autoridade máxima da segunda menor área soberana do mundo — e é máxima mesmo. Ao contrário dos anteriores, ele tem poder sobre praticamente tudo, desde a criação de leis até a entrega do troféu do Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1, talvez o circuito mais famoso do automobilismo internacional. Albert II é filho de Rainier III com Grace Kelly, renomada atriz norte-americana dos anos 50. 

5. Vaticano 

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Apesar de ficar dentro de Roma, o Vaticano é um Estado independente, o menor do planeta, e tem na figura do Papa a representação do seu poder. Atualmente, o argentino Francisco I é como se fosse o rei absolutista da cidade que conta com menos de mil habitantes e é a matriz do mundo católico. Mesmo sendo um tipo de monarquia, o trono não é passado de pai para filho, mas sim por meio de eleições realizadas entre cardeais. 

6. Japão 

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Não é só na Europa que as famílias reais ainda são realmente majestades. O Japão também funciona sob uma monarquia constitucional, mas em vez de um rei ou um príncipe, tem um imperador. Já com 84 anos de idade, Akihito é considerado o 125º Imperador do Japão e está no cargo desde 1989.

Seu filho, Naruhito, assumirá o posto em 2019, após sua aposentadoria. Será a primeira vez em 200 anos que um imperador japonês passará o trono adiante ainda em vida. A dinastia já está no poder há mais de 1,5 mil anos, mas hoje em dia ele é bastante limitado. Segundo algumas crenças xintoístas, o imperador tem ligação direta com os deuses. 

7. Brunei 

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Localizado no Sudeste Asiático, Brunei é um dos menores países do mundo e considerado um sultanato islâmico, que é uma espécie de monarquia absolutista. Hassanal Bolkiah é o sultão desde 1968 e um dos homens mais ricos do planeta, tendo fortuna avaliada em mais de US$ 20 bilhões. Com toda essa grana, ele é conhecido por algumas excentricidades, como ter uma coleção com mais de 7 mil carros de luxo e morar no maior palácio da Terra, Istana Nurul Iman, que tem mais de 1,5 mil quartos e 250 banheiros. 

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Mas a riqueza de Brunei, que vem principalmente do petróleo e do gás natural, não fica restrita apenas à família real. De acordo com o Banco Mundial, o país tem o quinto maior PIB per capita do mundo, e sua população representa o 30º melhor Índice de Desenvolvimento Humano do planeta. O Brasil ocupa a 79ª posição no mesmo ranking. 

8. Arábia Saudita

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Outro país que conta com o petróleo como principal fonte de renda é a Arábia Saudita, e quem detém o controle sobre tudo o que se passa por lá é Salman bin Abdul Aziz Al Saud. Ele assumiu o comando apenas em 2015, mas sua família está no poder desde 1932, quando seu pai, Ibn Saud, fundou a nação árabe que virou a principal aliada dos Estados Unidos no Oriente Médio. O país é considerado um dos mais radicais do planeta em relação aos direitos das mulheres e dos homossexuais, por exemplo. 

9. Emirados Árabes Unidos 

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Também na Península Arábica e recheado de campos de petróleos, os Emirados Árabes Unidos contam com um sistema de governo diferente das outras monarquias. A nação é formada por sete emirados, cada um com um monarca com poder absoluto sobre seu território. São os famosos sheiks donos de clubes de futebol, companhias aéreas e construções megalomaníacas que provam que, com investimento, praticamente tudo é possível para o ser humano. Juntos, eles tomam as decisões para o país como um todo. 

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10. Tonga 

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O arquipélago localizado ao leste da Austrália é governado pelo rei Tupou VI desde 2012 por meio de uma monarquia constitucional. Ele tem o poder de vetar ou executar todos os documentos elaborados pelas outras casas que formam o sistema político do país, mas mesmo assim não é o homem mais famoso de Tonga. Afinal, esse título é de Pita Taufatofua. O atleta roubou a cena tanto na abertura dos Jogos Olímpicos do Rio quanto nas últimas Olimpíadas de Inverno, quando entrou no estádio besuntado em óleo carregando a bandeira do seu país. 

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