Ciência
23/09/2018 às 10:01•3 min de leitura
A maioria das pessoas foi apresentada ao mundo dos tesouros perdidos quando ainda era criança: riquezas como as de piratas ou outros criminosos, que enterravam suas fortunas roubadas em lugares onde ninguém imaginaria e deixavam as instruções em algum mapa, para lembrar direitinho o lugar e ir buscar depois; em outros casos, os tesouros eram verdadeiros, como as tumbas egípcias recheadas de preciosidades, que vez ou outra eram encontradas por um grupo de arqueólogos.
Você já parou pra pensar existem por aí uma série de tesouros só esperando para serem escontrados? Pois é! Venha conferir alguns com a gente.
Em 1937, Doc Noss descobriu uma quantidade enorme de ouro e prata no Pico Victorio, no Novo México. Ao todo, o montante valia mais de 1 bilhão de dólares! O único problema é que nessa época era ilegal possuir ouro, o que fez Doc esconder as barras por todo o Pico.
Em determinado ponto, ele tentou vender esse tesouro no mercado negro para um sujeito chamado Charlie Ryan; no entanto, como Doc era bastante paranoico, mudou a localização do ouro antes de finalizar as negociações com Ryan, só por garantia. No final das contas, ele tinha razão; Ryan realmente o matou com um tiro. A vingança de Doc foi levar o segredo da localização do tesouro para o túmulo.
Também em meados da década de 30, o mafioso americano Dutch Schultz já havia feito fortuna com o crime organizado em Nova York. Com receio de acabar perdendo seu patrimônio, ele decidiu enterrar 7 milhões de dólares nas Montanhas Catskills. Ele morreu levando consigo a localização dos seus milhões, e todos os anos dezenas de caçadores de tesouros se reúnem em busca do que Schultz deixou.
Aparentemente, enterrar tesouros em montanhas é algo bastante eficiente. Um ex-piloto do Vietnã, milionário, e agora com seus 87 anos escondeu uma arca recheada de tesouros nas Montanhas Rochosas e deixou um poema de 24 linhas como pista. Segundo ele, o texto é mais do que suficiente para que qualquer caçador descubra onde está o tesouro; basta conseguir decifrá-lo.
OK, talvez esse seja o caso de um tesouro realmente perdido, mas quem sabe algum dia um rio lamacento é revirado e dele surge algo inesperado, né?
Em 1216, após assinar a Magna Carta, o rei John teve que fugir de seus inimigos – e naturalmente ele não fez isso sem levar as Joias da Coroa. O problema é que durante a fuga foi preciso atravessar as águas do rio Nene, onde a carroça que levava as joias foi arrastada correnteza abaixo. Elas nunca mais foram vistas.
Esse diamante perdido foi extraído na Índia há mais ou menos 500 anos, tem uma linda cor amarela, 137,27 quilates e 126 facetas. Ele passou pelas mãos de diversos governantes até chegar à família real austríaca. A pedra foi vista pela última vez após a Primeira Guerra Mundial, quando a família fugiu para a Suíça levando consigo o diamante. Vamos torcer para que nenhuma senhorinha o tenha jogado no oceano.
Durante a Crise de 1929, o empresário mexicano Leon Trabuco e quatro comparsas contrabandearam 16 toneladas de ouro. Quando surgiu o receio de serem presos, eles enterraram tudo no deserto do Novo México. Três dos quatro comparsas morreram cedo, em torno de 5 anos depois de enterrarem o metal precioso, e Trabuco faleceu sem revelar a localização do tesouro para ninguém.
Em 1795, um garoto de 16 anos de Oak Island, no Canadá, encontrou uma placa feita de uma pedra não nativa da região, 27 metros abaixo da terra, com os dizeres “Quarenta pés abaixo (em torno de 12 metros) existem 2 milhões de libras”. Após centenas de anos de muita procura, ninguém encontrou nada.
O Imperador Tu Duc, do Vietnã, acumulou muitas riquezas, porém não deixou nenhum herdeiro nem cogitou deixar nada para ninguém. Ele construiu seu mausoléu em um local secreto e, para evitar que qualquer saqueador invadisse o túmulo, arranjou para que 200 servos enterrassem seu corpo e depois, ao voltar, esses mesmos servos fossem decapitados para que ninguém soubesse a localização da tumba.
Os Manuscritos do Mar Morto estão entre as descobertas arqueológicas mais fascinantes da modernidade, mas conseguem ser ainda mais interessantes do que a gente imagina. Entre eles existe um mapa de vários tesouros. Isso mesmo: ele lista nada menos que 64 locais onde podem ser encontrados grandes tesouros.
Um dos problemas é que para compreender as instruções é necessário que se conheçam muito bem os locais, e hoje ninguém mais tem essa capacidade; o outro é que existe a possibilidade de que os romanos já tenham limpado esses tachos há muito tempo.
A Coruja de Ouro é uma legítima caça ao tesouro. Em 24 de abril de 1993, essa coruja foi enterrada em algum lugar da França, e o escritor francês Regis Hauser (também chamado de Max Valentin) criou uma caça ao tesouro com 11 pistas, cada uma contendo título, texto e ilustração. Aquele que conseguir decifrar as dicas e encontrar a coruja dourada vai ganhar 1 milhão de francos!
Embora o autor acreditasse que não levaria mais de 14 meses para a coruja ser localizada, até hoje ninguém conseguiu decifrar as pistas.
E aí, você topa o desafio?
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