Artes/cultura
19/11/2018 às 12:30•1 min de leitura
Gilberto Aguirre Garza é ex-diretor da Procuradoria-Geral da República do México e está preso desde abril deste ano por suposto envolvimento na adulteração e na ocultação de provas relacionadas a 13 corpos que supostamente pertencem a perseguidos políticos no estado de Veracruz e que foram encontrados em janeiro de 2016. Segundo a acusação, foram encontrados 19 corpos, mas Garza teria ordenado a seus funcionários da PGR que assumissem o aparecimento de apenas 6 – ele nega as acusações.
Garza aguarda julgamento atrás das grades, mas fez uma acusação bizarra: ele estaria sendo torturado para assumir seus crimes. E a forma da tortura? Muita música alta! Agora, não vá pensando que é uma baladinha, não... Segundo o cara, foram 10 dias tocando ininterruptamente músicas do colombiano Maluma e do gênero reggaeton, além de tradicionais músicas mexicanas.
Gilberto Aguirre Garza está preso desde abril
Para Garza, que se diz fã de música clássica a ponto de saber tocá-las no piano, isso está sendo um inferno! Tanto que, após 10 dias de “festa”, a música foi interrompida no meio da madrugada sob a ameaça de que se Garza não assumisse os crimes – ou acusasse formalmente alguns de seu ex-subordinados – ela voltaria a tocar. O preso supostamente acabou assinando a confissão mediante esses termos, algo que agora o seu advogado tenta anular.
Essa não é a primeira vez que mostramos a tortura musical aqui no Mega: na Eslováquia, uma mulher foi presa após passar 16 anos ouvindo a mesma ópera em alto e bom som apenas para incomodar seu vizinho, que tinha um cão que latia demais e a incomodava. Rancor? Imagine...
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