Estilo de vida
16/01/2019 às 08:01•2 min de leitura
Durante os séculos 19 e 20, pessoas que nasciam com deformações físicas normalmente eram abandonadas por seus genitores e, desacreditadas pelos médicos, não tinham expectativa alguma de sobreviver. Uma alternativa encontrada por esses indivíduos era se render aos donos de circos, que viam nas suas anomalias uma oportunidade de lucro.
Chamadas de "freak shows" (algo como 'show de horrores'), essas apresentações eram o ponto alto da programação de circos itinerantes — que, naquela época, eram uma das poucas e mais populares opções de entretenimento a que a população tinha acesso. A seguir, você confere algumas dessas atrações que fizeram sucesso antigamente:
Os pelos faciais de Annie Jones começaram a surgir em seu rosto em seus primeiros meses de vida. Popularmente conhecida como "Mulher Barbada", ela foi uma das atrações mais populares da sua época.
Nascidos em 1811, os gêmeos siameses de origem tailandesa Chang e Eng Bunker foram contratados por um circo itinerante norte-americano e estiveram em turnê durante 3 anos. Eram ligados apenas pelo fígado; o resto dos órgãos eram independentes um do outro.
Conhecida como "A Garota Pé-Grande de Ohio", Fanny Mills, nascida em 1860, era portadora do Mal de Milroy — condição que fazia com que seus membros inferiores fossem maiores do que o normal.
Portador de ectrodactilia — condição que faz com que os dedos das mãos e dos pés se unam, como se fossem garras —, Grady Franlkin Stiles Jr. fez bastante sucesso na primeira metade do século 20. Na ocasião, ele era anunciado como "Garoto-Lagosta".
Quando entrou na puberdade, Isaac W. Sprague começou a perder peso e massa magra vertiginosamente. A dificuldade para encontrar um diagnóstico para a doença e a sua incapacidade para executar trabalhos pesados o levaram, em 1865, a fazer parte de um circo de horrores, no qual era anunciado como "O Esqueleto Humano Vivo".
O russo Fedor Jeftichew, mais conhecido como Jo-Jo, era portador de uma doença chamada hipertricose, que fazia com que pelos crescecem de forma excessiva por todas as partes do seu corpo. Em suas apresentações, ele era divulgado como o "homem-cachorro".
O hispânico Pasqual Pinon pintava um rosto no tumor que crescia em sua cabeça e percorria os Estados Unidos, em circos itinerantes, se apresentando como "O Mexicano de Duas Cabeças".