Estilo de vida
05/02/2019 às 12:01•2 min de leitura
Se você é do tipo que não é capaz de sequer tricotar um simples cachecol sem produzir um desastre, vai certamente ficar impressionado com os trabalhos que reunimos a seguir. Eles foram criados por pessoas supertalentosas – e ligeiramente nerds – que são verdadeiros mestres com linhas, lãs e agulhas, e consistem em réplicas cientificamente corretas de uma variedade de organismos e estruturas feitas em tricô e crochê. Veja um exemplo:
Foto: Reprodução/Discover Magazine/Emily Stoneking
Pois é, caro leitor! Você não concorda que é muito mais agradável – e menos cruel – estudar a anatomia dos sapos por meio de uma criação como a que você acabou de ver acima do que ter que sacrificar um animalzinho de verdade? A peça foi produzida por Emily Stoneking, que, depois de fazer uma porção de sapos por pura diversão com suas agulhas e mãos habilidosas, teve a ideia de tricotar o exemplar dissecado. Mas Emily não é a única, não! Confira:
Foto: Reprodução/Discover Magazine/Karen Norberg
Tricotado pela psiquiatra Karen Norberg, o cérebro acima é anatomicamente correto e, segundo a médica, a maior dificuldade foi criar estruturas tridimensionais a partir de imagens de referência com apenas duas dimensões, sendo que as mais complexas de recriar foram as regiões que ficam ao redor do corpo caloso, como o hipocampo, a amígdala e o sistema límbico.
Foto: Reprodução/Discover Magazine/Kelly Willits
Relacionado com o trabalho anterior, temos alguns neurônios criados por Kelly Willits – que resolveu produzi-los em crochê enquanto estudava para as aulas de biopsicologia na faculdade, a fim de entender melhor como o núcleo, os dendritos e os axônios se interligam para formar as diferentes células cerebrais.
Foto: Discover Magazine/Anita Bruce
As criaturas da imagem acima, inspiradas em diferentes espécies de plâncton, foram produzidas por Anita Bruce – uma pesquisadora com formação em Artes e Zoologia.
Foto: Reprodução/Discover Magazine/Institute For Figuring
Até parece uma fotografia, mas a imagem acima mostra um trabalho feito por meio da colaboração de vários artistas e que recria estruturas presentes na Grande Barreira de Coral, na Austrália. A impressionante obra é resultado de uma iniciativa proposta por uma ONG chamada Institute For Figuring, comandada pelas gêmeas australianas Margaret e Christine Wertheim.
Foto: Reprodução/Discover Magazine/Daina Taimina
O trabalho da imagem consiste em uma forma geométrica não euclidiana conhecida como “espaço hiperbólico”, descrita pela Matemática como sendo um formato com curvatura constante negativa, ou seja, o oposto de uma esfera, cuja curvatura constante é positiva. Na realidade, não é fácil criar representações para esse conceito, e o modelo que você viu foi feito em crochê por Daina Taimina.
Foto: Reprodução/Colossal/Shanell Papp
Você poderá ver mais detalhes desse impressionante trabalho abaixo, mas deixe a gente contar um pouquinho sobre ele antes de você conferir mais imagens. A criação é da canadense Shanell Papp e consiste em um esqueleto humano em tamanho real – e que conta com órgãos coloridos que podem ser removidos de seu interior, como se se tratasse de uma necropsia.
Papp produziu os elementos que compõem o corpo por meio do tricô e do crochê, levando 4 meses para finalizar o esqueleto e outros 4 meses para fazer os diferentes órgãos – e tudo foi montadinho e organizado em uma maca de legista. Olhe só:
Foto: Reprodução/Colossal/Shanell Papp
Foto: Reprodução/Colossal/Shanell Papp
Foto: Reprodução/Colossal/Shanell Papp
Foto: Reprodução/Colossal/Shanell Papp