Artes/cultura
01/07/2019 às 03:30•2 min de leitura
Todo mundo sabe o quão desconfortável o ambiente hospitalar pode ser, imagine então quando o paciente em questão é criança. Esse foi o caso da Ella Casano, uma menina de 12 anos que foi diagnosticada aos 7 com uma rara doença. Ela se sentia incomodada de ver as bolsas com sangue ou medicamento e resolveu o problema de uma forma bem criativa!
Para não ter que ver os líquidos estranhos e amedrontadores das bolsas, a pequena Ella criou uma solução bem simples: ela colocou um ursinho de pelúcia acoplado à bolsa. Desta forma, ela olhava para um simpático rosto de urso e a experiência no hospital se tornou um pouco melhor.
A pequena Ella ao lado da sua criação. Fonte: Medi Teddy
Ella sofre de púrpura trombocitopênica imunológica, uma doença autoimune que destrói as plaquetas do sangue que são produzidas na medula óssea. As plaquetas, assim como os glóbulos vermelhos e glóbulos brancos, são células do sangue ligadas à coagulação do sangue. Por isso, quando a pessoa tem uma contagem baixa de plaquetas, o risco de sangramento prolongado ou descontrolado é muito maior.
Por conta disso, a garota estadunidense precisa receber transfusão de sangue a cada oito semanas no hospital. “Quando fiz minha primeira infusão, fiquei surpresa e um pouco intimidado pela aparência da quantidade de tubos e equipamentos médicos no meu bastão de soro. Como eu vi mais e mais crianças experimentando os mesmos sentimentos, eu me tornei mais interessado em criar uma experiência mais amigável para crianças, então eu criei o Medi Teddy ” escreveu a garota no site da Medi Teddy.
Invenção tornou a experiência de crianças no hospital um pouco melhor. Fonte: Medi Teddy
A ideia inovadora chamou a atenção da equipe que cuidava de Ella, que ficou impressionada com a criatividade e incentivou-a a produzir mais ursinhos para outras crianças. E, graças à doação de centenas de pessoas no site GoFundMe, a menina e sua mãe conseguiram criar muito mais unidades do Medi Teddy para doar para outras crianças que necessitam.