Artes/cultura
30/05/2021 às 04:00•2 min de leitura
Perder quem a gente ama nunca é fácil. A hora da despedida, no momento do enterro, é tratado de formas diferentes ao redor do mundo. Conheça 6 rituais de sepultamento que são praticados por outras culturas.
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Parte da comunidade tibetana acredita no valor de mandar a alma dos seus entes queridos para o céu. Para isso, eles costumam deixar o corpo de quem faleceu no topo das montanhas, muitas vezes cortado, para que pássaros e outros animais possam comer.
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Em Madagascar, a cada sete anos os mortos são desenterrados para participar do Famadihana. O ritual nada mais é do que uma festa em que se come, se bebe e, inclusive, se dança com os cadáveres. A ideia é acelerar a decomposição do corpo e empurrar o espírito do morto para a sua “outra vida”.
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Muitas culturas, especialmente a dos países nórdicos, incluíram a água em seus rituais de sepultamento. Alguns colocam o caixão no topo da montanha voltado para a água e outros mandam o corpo em “navios da morte” ao longo de rios ou oceanos.
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Em Varanasi, Índia, parte da tradição de sepultamento envolve desfilar com o corpo do morto pelas ruas em cores que destacam as suas virtudes (amarelo é para conhecimento, por exemplo).
Para encorajar as almas a encontrar salvação, o cadáver é borrifado com água do Rio Ganges e depois cremado.
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A cremação é uma tradição comum em diversas culturas. Na Coreia do Sul, ao invés de guardar as cinzas do ente querido em uma urna, os habitantes costumam transformá-las em cristais.
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Nas Filipinas, há diferentes rituais de sepultamento. Os tinguianos costumam vestir o cadáver nas suas melhores roupas, sentá-lo em uma cadeira e colocar um cigarro entre seus lábios. Já os habitantes da província de Benguet vendam os seus mortos antes de posicioná-los na entrada de casa.
Os cebuanos vestem as crianças que vão para o funeral de vermelho para diminuir a chance de que vejam fantasmas. A região de Sagada coloca os seus caixões pendurados em montanhas e em Cavite os falecidos são sepultados verticalmente em uma árvore escolhida antes de sua morte.