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13/08/2021 às 02:00•2 min de leitura
Quem pensa em começar a empreender, deve saber que os caminhos que levam ao sucesso passam por lugares sombrios e muitas vezes perigosos. Listamos abaixo cinco empresas gigantes que passaram por grandes dificuldades e deram a volta por cima.
Fonte: Pixabay
É difícil falar em fracasso quando a marca é BMW, mas a verdade é que a empresa alemã conseguiu amargar não um, mas 14 anos seguidos de prejuízos desde 1945 até 1959. Foi proposta uma venda simples da empresa ou uma fusão com a Daimler-Benz. Os acionistas negaram, decidiram investir na criação de um sedã de quatro portas. Hoje a marca vale US$ 24,8 bilhões (R$ 130 bilhões).
Fonte: Netflix/Reprodução
Gigante do streaming, a Netflix começou como uma locadora de DVDs até que, em meados de 2011, seu fundador resolveu mover toda sua base de clientes para o meio digital, criando um negócio paralelo chamado Qwikster só para aluguel de DVDs. O resultado foi um tremendo fracasso e a empresa perdeu milhões de assinantes instantaneamente.
Com humildade, o CEO Reed Hastings reconheceu a besteira, desculpou-se publicamente, voltou o negócio de DVDs para o domínio dvd.com, agora rebatizado para dvd.netflix.com. Não é preciso nem dizer que a empresa decolou, atingindo hoje a marca de 209,18 milhões de assinantes, além dos lucros obtidos com produções próprias.
Fonte: CNBC/Reprodução
Em julho de 1994, um engenheiro resolveu abrir seu próprio negócio: uma livraria online usando a sua garagem. Com a ajuda da esposa MacKenzie, Jeff Bezos fundou a Cadabra, mas mudou o nome depois que um amigo disse que a palavra soava como "cadáver". Ele mudou o nome, inspirando-se no principal rio brasileiro e ficou Amazon.
Três anos depois, com US$ 148 milhões em vendas, a empresa não tinha gerado um único centavo de lucro, pois Bezos reinvestia os ganhos para fortalecer a estrutura da Amazon. Hoje, a marca é avaliada em US$ 683,9 bilhões, ou impressionantes R$ 3,6 trilhões. Lançado no ano 2000, o marketplace da empresa oferece todos os produtos comercializáveis na web, além de produzir eletrônicos e oferecer armazenamento em nuvem.
Fonte: Marvel/Reprodução
Quem diria que a chefe dos "Vingadores" quase virou pó na década de 1990. Pior do que a estalada de dedos de Thanos, a empresa teve que encarar a queda na venda de quadrinhos, passando a acumular prejuízos, até ser obrigada a pedir falência em 1996. Estudando novas formas de obter receitas, a Marvel decidiu vender suas principais franquias, Homem-Aranha e X-Men para estúdios de Hollywood.
A coisa funcionou tão bem que, não só a empresa criou o seu próprio universo cinematográfico, como o seu personagem mais fraco, o Homem de Ferro, se transformou na maior estrela da companhia. A Marvel foi vendida para Disney no último dia de 2009 por US$ 4,24 bilhões (R$ 22 bilhões).
Fonte: Apple/Divulgação
Quem vê a Apple sendo avaliada hoje em US$ 1 trilhão, nem imagina os perrengues que a Maçã passou na década de 1990, quando Steve Jobs saiu pela primeira vez da empresa que fundou. Depois de lançar alguns produtos fracassados, como o PDA (personal digital assistant) Newton, a companhia de Cupertino quase foi à falência, tendo que trazer Jobs de volta, comprando sua startup NeXT.
De cara, o executivo lançou o iMac, que não foi um sucesso imediato. Depois, pediu dinheiro emprestado à Microsoft, lançou o iPod, que foi um campeão de vendas e, de quebra, lançou o iPhone em 2007, responsável por mais de 50% das vendas da empresa.