Artes/cultura
05/05/2022 às 06:30•3 min de leitura
Para quem é um colecionador nato de qualquer tipo de coisa ou simplesmente tem dinheiro demais para gastar sem se importar, desembolsar uma fortuna para comprar um item de seu interesse faz parte do jogo. Entretanto, para quem não conhece muito bem esse meio, as cifras envolvidas nas negociações podem causar espanto.
Afinal, leilões ao redor do mundo movimentam muito dinheiro e existem certos tipos de artefatos que são considerados valiosíssimos — mesmo que você não acredite nisso. Pensando nisso, nós separamos uma lista com seis das coisas mais caras que já foram vendidas na história da humanidade. Olha só!
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(Fonte: Wikimedia Commons)
O manuscrito mais caro já vendido em um leilão foi o "Codex Leicester", um dos cadernos de Leonardo da Vinci cheio de reflexões e esboços científicos. O códice era pertencente ao Barão de Leicester e foi vendido para o bilionário Bill Gates pela bagatela de US$ 30 milhões, em 1994.
O documento foi escrito de forma espelhada e traz o reflexo da forma única como Da Vinci pensava. Por exemplo, o diário explicava como a presença de fósseis marítimos no topo de colinas acontecia, rompendo a visão errônea de pensadores da época e sugerindo que o processo acontecia ao longo de anos durante a formação de rochas sedimentares.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Dentro do mercado esportivo, o céu parece o limite quando falamos sobre comprar os direitos de uma equipe. Por esse motivo, o magnata norte-americano Steve Cohen decidiu desembolsar a singela quantia de US$ 2,4 bilhões para se tornar o mais novo dono do time de baseball New York Mets em 2020.
A franquia está localizada em um dos maiores centros esportivos dos Estados Unidos e possui uma legião de fãs bem apaixonada. Desde então, essa se tornou a equipe esportiva profissional vendida pelo maior valor na história.
(Fonte: Chippenham Auction Rooms)
Tudo isso pode parecer loucura, mas acredite se quiser: roupas íntimas também podem ser vendidas por uma boa quantidade de dinheiro se pertenceram a alguém especial. Por esse motivo, calcinhas da rainha Victoria chegaram a ser vendidas por US$ 16 mil em 2015.
As peças foram bordadas com as iniciais VR, de Victoria Regina e foram especialmente valorizadas porque suas alterações visíveis permitiram que os entusiastas reais atrelassem as roupas íntimas à última década da vida da governanta. Naquela época, alfaiates tiveram que trabalhar para adequar as vestimentas ao corpo da rainha.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Em 2002, um pedaço de cabelo associado a Elvis Presley foi vendido por US$ 115 mil, tornando-se o cabelo mais caro de todos os tempos. A mesma casa de leilões chegou a vender uma segunda mecha no ano seguinte, mas testes de DNA questionaram a autenticidade da peça tempos depois e o valor foi reembolsado.
O problema foi tão grande que o presidente do leilão foi condenado a 20 anos de prisão pelo caso. Mesmo assim, a veracidade da compra de novembro de 2002 não parece ter sido questionada e se manteve validada.
(Fonte: Wikimedia Commons)
O mercado de Histórias em Quadrinhos (HQs) é bastante conhecido e mexe com os sentimentos de muitos fãs. Sendo assim, a revista mais cara já vendida na história conseguiu arrecadar a quantia de US$ 3,2 milhões em 2014.
Tratava-se de uma cópia imaculada da primeira edição da Action Comics, história que marcava a estreia de ninguém menos do que o Super-homem.
(Fonte: Wikimedia Commons)
No meio musical, o álbum musical mais caro de todos os tempos nem parece ter sido tão custoso assim quando comparamos com outros segmentos de colecionadores. O recorde pertence ao álbum Once Upon a Time in Shaolin (2008), do grupo de hip-hop Wu-Tang Clan.
A peça foi vendida para o executivo farmacêutico Martin Shkreli por US$ 2 milhões. Essa peça foi limitada a uma única cópia vendida em 2015. Porém, como Shkreli foi condenado por fraude de valores mobiliários em 2017, o produto teria sido apreendido pelas autoridades e nunca mais apareceu por aí.