Artes/cultura
11/08/2022 às 04:00•3 min de leitura
Calor, céu azul, verão. Em um país tropical como o nosso, logo vem à cabeça praia ou piscina, certo? Contudo, nem todo mundo mora perto do mar ou tem a possibilidade de uma piscina privativa. Que tal aproveitar uma deliciosa piscina pública? Em cidades como o Rio de Janeiro, é possível desfrutar do Piscinão de Ramos, mas pelo mundo temos exemplos mais concretos.
De Berlim a Copenhague, ou mesmo em Los Angeles, Sydney e Pequim, as piscinas públicas têm um longo histórico de espaços democráticos de lazer. Então nos acompanhe nessa jornada e conheça as 5 melhores piscinas públicas do mundo. Quem sabe você se empolga e vai pro Rio aproveitar.
(Fonte: Blue Lagoon/Reprodução)
Localizada na cidade de Keflavík, na Islândia, onde anteriormente ficava a usina elétrica Svartsengi, a Blue Lagoon é mais que uma piscina, ela é um spa geotermal. Apesar da beleza, é preciso ter em mente que é fruto de criação humana, usando uma grande lagoa de águas aquecidas naturalmente, anteriormente utilizadas para gerar energia elétrica.
A fama fez ser criado um grande complexo na região, repleto de bares, cafés e um restaurante. Toda a água do complexo é trocada a cada 48h. Ainda que pública, ela tem custo para ser acessada, que varia conforme o tipo de pacote você escolhe. Atualmente, o pacote mais simples sai por cerca de R$ 500.
(Fonte: Skagalíf/Reprodução)
Outra piscina pública pode ser encontrada na Islândia, dessa vez na praia Langisandur, localizada na cidade de Akranes. As Piscinas Termais Guðlaug, diferente da citada anteriormente, são gratuitas, voltadas para o Oceano Atlântico e um grande atrativo turístico.
O espaço rapidamente se tornou um sucesso e ajudou a economia local, pois aproveitou a beleza natural da praia (a única natural em ambiente urbano do país) e a união à antiga tradição de banhos geotérmicos da população local.
(Fonte: Moseley Road Baths/Reprodução)
O local que abriga a piscina pública Moseley Road Baths foi inaugurado em 1907, no bairro Balsall Heath, em Birmingham, Inglaterra. Mas ali, além de poder nadar, os usuários podem aproveitar para ler um livro na biblioteca adjacente, no mesmo edifício. Durante anos, o espaço era dividido em três: homens ricos, homens pobres e mulheres.
Com dificuldades de manutenção, foi fechada em agosto de 2003. Uma iniciativa pública formou uma espécie de comitê, que lutou para que o espaço fosse reaberto. Após arrecadar mais de 1,8 milhão de libras, a Moseley Road Baths pode ser reformada, mas com muitas mudanças. Desde abril de 2012, apenas a Piscina 2 está aberta - além da biblioteca.
(Fonte: Jubilee Pool/Reprodução)
A Jubilee Pool é a maior piscina de água marinha do Reino Unido. Construída em 1935 em art deco, ela fica em Penzance, pequena cidade do distrito de Cornwall, no sudoeste da Inglaterra. Erguida por iniciativa pública em um local que já era utilizado para banhos populares, teve como inspiração o cubismo e seu design tem a forma de uma gaivota voando.
O local foi quase destruído em 1962, quando uma grande tempestade atingiu a costa da Inglaterra naquele ano. Com o declínio de piscinas públicas no Reino Unido, foi fechada em 1992. Após uma nova iniciativa pública, foi reaberta em 2016.
Ainda assim, com dificuldades de manutenção, foi privatizada em 2021 para uma organização composta por acionistas locais, que cobram uma taxa social para acesso, que inicia em R$ 40 por adulto.
(Fonte: Bondi Icebergs/Reprodução)
Bondi Icebergs fica nos arredores de Sydney, Austrália. Fundado em 1929, esta piscina pública conta com um pequeno museu em seu primeiro andar. O espaço surgiu a partir da iniciativa de um grupo de salva-vidas que desejava manter a forma durante o inverno. O Bondi Icebergs só foi aceitar associações femininas em 1995.
Assim como outras piscinas públicas, em Bondi Icebergs você paga uma taxa de acesso ao local que ajuda a manter o local. Adultos pagam a partir de R$ 50 e, além da piscina, podem usar os chuveiros, a sauna e os vestiários.