Estilo de vida
02/01/2024 às 06:53•2 min de leitura
As imagens de ruas, praças e praias cheias de pessoas comemorando o Ano Novo na passagem do dia 31 de dezembro para 1º de janeiro, é parte do imaginário e do calendário de celebrações mundialmente. Muita gente, inclusive, adora acompanhar a contagem regressiva em outros países.
Acontece que nem todo mundo considera que a chegada de um novo janeiro seja a marca do verdadeiro Ano Novo. Há diferentes razões para isso, todas elas muito curiosas. Que tal descobrir as culturas que celebram a passagem em outras datas?
(Fonte: Wikimedia Commons)
Na China, segue-se o calendário com base nas fases da Lua. Por essa razão, o Ano Novo Chinês não possui data fixa para ser comemorado. Diz a tradição local que o novo ano se inicia na primeira Lua nova do período compreendido entre o dia 21 de janeiro e 20 de fevereiro. Por essa razão, há quem o chame de Ano Novo Lunar.
Ele coincide com a temporada de colheita da primavera, e na data envelopes vermelhos recheados com dinheiro são dados a familiares e amigos, além do preparo de doces típicos recheados com ovos. Nas ruas, dragões coloridos e exibição de lanternas marcam a data.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Em Bali, o Ano Novo recebe o nome de Nyepi. Ele marca o primeiro dia do calendário Saka, utilizado nas culturas balinesa e javanesa, baseado na Lua. Também conhecido como Dia do Silêncio, o Nyepi é uma festividade que costuma ocorrer no mês de março e envolve grandes rituais de fogo por toda a cidade.
A ilha costuma ficar fechada ao acesso de pessoas de fora, funcionando apenas os serviços hospitalares, já que é um dia de autorreflexão e descanso.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Noruz é a celebração iraniana do Ano Novo. Celebrado no início da primavera, geralmente no fim de março, ela coincide com o equinócio. Na data, trombetas soam para anunciar o novo ano, enquanto ovos coloridos e potes de grãos germinados são distribuídos, como símbolo de crescimento.
Entre os alimentos, a sopa de macarrão costuma ser servida, já que na tradição iraniana ela é um sinal de bons fluídos para a nova estação que está chegando.
(Fonte: Wikimedia Commons)
O Rosh Hashaná também é conhecido popularmente como Ano Novo Judaico. É celebrado no primeiro dia do primeiro mês do calendário judaico, geralmente setembro, que também segue as fases da lua e não é contado a partir do nascimento de Jesus (este ano é o de número 5782).
A celebração envolve rituais realizados com fanfarra e introspecção religiosa, para que Deus defina os rumos da humanidade. Nas refeições, a presença de mel e maçã são comuns como símbolos de positividade e das coisas boas.
(Fonte: Sunday Observer)
Aluth Avurudda, ou Ano Novo Cingalês, é uma celebração étnica que ocorre no Sri Lanka. Ao contrário de outras culturas, ele marca o fim da estação da colheita e não o início.
Quem o celebra faz abrindo suas portas para incentivar que os familiares lhes visitem, bem como amigos e até pessoas estranhas. O Aluth Avurudda envolve o consumo de pequenos bolos feitos à base de óleo chamados kavum, além de pratos tropicais preparados com banana-da-terra.
(Fonte: Unsplash)
Muito tradicional e conhecido, o Diwali é uma festa religiosa de origem hindu, também chamada de festival das luzes. Celebrado entre o fim de outubro e início de novembro, marca o início do novo ano para as comunidades do norte da Índia.
É um dia em que agradecem a destruição de Narakasura por Sri Krishna, que simboliza a vitória do bem sobre o mal. Os indianos comemoram por cinco dias, estreando roupas e joias novas, dividindo doces e soltando fogos de artifício.