5 atletas famosos nos EUA que lutaram em guerras

07/01/2023 às 06:003 min de leitura

Nos campos e quadras esportivas, qualquer atleta pode se tornar um "herói" de uma hora para outra por ter sido essencial na conquista de um título importante, ter marcado uma pontuação no último lance de jogo ou ter construído uma história bonita ao lado de uma equipe. No passado dos Estados Unidos, no entanto, muitas dessas pessoas mostraram ser mais do que apenas talentosos e decidiram servir seu país de outra forma.

Desde a Primeira Guerra Mundial até a Guerra do Vietnã, era relativamente comum que muitos dos atletas profissionais norte-americanos colocassem suas vidas em risco para servir sua pátria também nos campos de batalha. Pensando nisso, nós separamos uma lista para contar cinco dessas histórias. Olha só!

5. Pat Tillman

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Desde o início dos anos 1990, Pat Tillman já mostrava seu talento marcante no futebol americano jogando na posição de safety pela Arizona State University. Em 1998, ele foi escolhido pelo Arizona Cardinals para liderar sua defesa na National Football League (NFL) — a maior liga da modalidade no mundo.

Não demorou muito para que ele se tornasse um destaque, mas tudo mudou após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. Mesmo milionário e uma estrela no seu esporte, Tillman decidiu rescindir seu contrato com os Cardinals e servir o exército dos EUA no Iraque, em 2003. Em 2004, quando estava servindo no Afeganistão, o atleta foi vítima de fogo amigo enquanto participava de uma missão em uma área montanhosa deserta.

4. Larry Doby

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Um dos nomes do pioneirismo negro no beisebol, Larry Doby foi o primeiro jogador negro a jogar na Liga Americana de Beisebol pelo Cleveland Indians em 1947. Porém, antes de alcançar esse patamar, ele havia interrompido a carreira durante seu auge físico para lutar na Segunda Guerra Mundial.

Filho de um pai negro que serviu na Primeira Grande Guerra, Larry ingressou na Marinha dos EUA para lutar contra as potências do Eixo, designado para ficar nas Ilhas Carolinas, no Oceano Pacífico — onde os norte-americanos preparavam uma investida nas Filipinas. Sua bravura no campo de batalha consolidou ainda mais seu legado no esporte.

3. Jack Dempsey

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Embora teve a chance de servir na Primeira Guerra Mundial, o boxeador Jack Dempsey alegou na época que era o único provedor e apoiador de sua esposa, mãe e irmã deficiente. Porém, ele se sentiu tão culpado por não estar nos campos de batalha, que sentiu a necessidade de estar presente na luta contra os nazistas.

Quando Pearl Harbor foi atacada em dezembro de 1941, Dempsey tinha 47 anos e decidiu se juntar à Guarda Nacional de Nova York. Após algum tempo, ele foi designado para o USS Arthur Middleton, uma embarcação que lutaria no meio do Pacífico. Em 1945, o navio foi atacado enquanto tentava invadir Okinawa. Dempsey sobreviveu ao caso e seu heroico serviço colocou seu nome na história do país.

2. Rocky Bleier

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Em 1968, Rocky Bleier saiu da Universidade de Notre Dame para jogar pelo Pittsburgh Steelers, na NFL. Mostrando dominância logo no primeiro ano na liga, foi chamado para servir na Guerra do Vietnã em 1969, quando foi enviado com uma unidade de norte-americanos para representar o país no sul da Ásia.

Em agosto daquele ano, Bleier e a Charlie Company foram enviados para resgatar um outro grupo de soldados. Além de levar um tiro na perna, a estrela do futebol americano recebeu o impacto total de uma granada lançada pelo adversário. Apesar de sobreviver ao incidente, ele sofreu diversos ferimentos graves e precisou de várias cirurgias para retirar mais de 100 estilhaços de seu corpo. 

Para a surpresa de muitos, ele conseguiu se recuperar por completo e retornou aos Steelers, conquistando quatro títulos da NFL até se aposentar. 

1. Jerry Coleman

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Conhecido por ser um premiado jogador de segunda base pelo New York Yankees, da Major League Baseball (MLB), na década de 1950, Jerry Coleman também tornou-se administrador do San Diego Padres mais tarde em sua vida. No entanto, suas maiores realizações vieram pelo exército norte-americano.

Além de servir em mais de 57 missões para os fuzileiros navais dos EUA na Segunda Guerra Mundial, ele também participou de mais 63 missões como piloto de caça durante a Guerra da Coréia em 1952. Ao final de seus serviços, ele tinha uma série de prêmios, medalhas e citações em seu nome. No entanto, também foi nos campos de batalha que viveu a maior tragédia de sua vida: viu seu melhor amigo e colega de quarto, Max Harper, morrer após ser baleado em conflito.

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